Rumiko Takahashi foi nomeada ao Hall da Fama Eisner Esta é a segunda nomeação da autora que já ganhou o Prêmio Inkpot na mesma convenção.

Vitor Nascimento
(Podcaster)
@ifusic
Rumiko Takahashi
© Rumiko Takahashi

Na ultima terça-feira, a Comic-Con International anunciou que os juízes do Eisner Awards nomearam 14 pessoas para disputar as quatro vagas restantes do Hall da Fama dos Prêmios Will Eisner Comic deste ano, dentre eles está Rumiko Takahashi.

Com uma carreira de mais de três décadas, a autora criou os mangás de Urusei Yatsura, Maison Ikkoku, Mermaid Saga, Rumic Theater, Ranma 1/2, One Pound Gospel, Inuyasha, e RIN-NE. Muitas de suas obras tornou-se internacionalmente populares, inspirando animes e adaptações para live-action. Ela apareceu na convenção em 1994 e 2000, e já recebeu uma primeira nomeação para o Hall da Fama Eisner em 2014. Seus concorrentes deste ano serão: Lynda Barry, Kim Deitch, Rube Goldberg, Edward Gorey, Bill Griffith, Matt Groening, Jack Kamen, Françoise Mouly, George Perez, Antonio Prohias, P. Craig Russell, Jacques Tardi e o co-criador do Wolverine Herb Trimpe.

A votação irá até o dia 1º de abril, e os eleitores são profissionais criativos que trabalham em quadrinhos ou na indústria de comics, redatores, editores, varejistas (dono de loja de quadrinhos ou gerente), bibliotecários de graphic novels, e historiadores/educadores de comics.

A convenção deu a Takahashi um Prêmio Inkpot durante sua primeira visita. Entre os japoneses homenageados anteriormente no Hall da Fama Eisner estam Osamu Tezuka (2002), Kazuo Koike (2004), Goseki Kojima (2004), e Katsuhiro Otomo (2012). Outros homenageados incluem Will Eisner, que dá nome ao prêmio, Stan Lee, criador francês Moebius, e Winsor McCay.

O juízes deste ano são o jornalista/revisor Brian Doherty, escritor de quadrinhos/editor Danny Fingeroth, varejista Jason Grazulis (BSI Comics, Metairie, LA), bibliotecário Jason M. Poole (Biblioteca Pública de Webster, em NY), Natalie Powell membro do conselho da Comic-Con International, e acadêmica/professora Carol Tilley (Universidade de Illinois em Urbana-Champaign).

FONTE: Aqui


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