O jornal Asahi Shimbun anunciou os sete candidatos indicados ao 20º Prêmio Cultural Osamu Tezuka. Os prêmios comemoram as contribuições para o mundo do mangá, como o pioneiro Osamu Tezuka, premiando as obras que melhor seguem melhor sua tradição.
As obras propostas são:
Orange, de Takano Ichigo (Futabasha)
“No primeiro dia de aula, Takamiya Naho recebe uma carta misteriosa de si mesma do futuro, que aconselhá-la a não realizar certas acções. Mas ela ignora, Naho convida o novo menino que chega de Tóquio, Kakeru, para sair com os amigos depois da escola. Mas algo terrível acontece a Kakeru nesse dia. Algo que poderia ter sido evitado se Kakeru regressasse à casa mais cedo. A par disso, Naho decide seguir as instruções recebidas do futuro, onde Kakeru não existe.”
Golden Kamuy, de Satoru Noda (Shueisha)
“Em Hokkaido, nas terras do extremo norte do Japão, Sugimoto sobreviveu à guerra russo-japonesa da era Meiji. Apelidado de “Sugimoto, o Imortal” durante a guerra, ele agora procura as riquezas prometidas pela corrida do ouro, na esperança de salvar a esposa viúva de seu falecido companheiro da guerra. Durante a sua caça ao ouro, ele descobre sobre um estoque enorme de ouro escondido por um criminoso. Através de uma parceria com uma garota da tribo Ainu, que salva a sua vida, ele luta contra os criminosos, os militares, e a própria natureza para encontrar o tesouro!”
Kodoku no Gourmet, de Masayuki Kusumi (História) e Jiro Taniguchi (Arte) (Fusosha)
“A história é protagonizada por um funcionário chamado Goro Inagashira em suas viagens ao redor do Japão experimentar a comida local.”
Chihayafuru, de Yuki Suetsugu (Kodansha)
“Chihaya é uma bela garota que diferente das outras de sua idade não possui um sonho em especial. Ou melhor, não possui um sonho próprio. Seu desejo é ver sua irmã sendo uma modelo de sucesso, e não parece se incomodar com a ideia de apenas desejar o sonho dela sem se preocupar consigo mesma. Até que um dia um novo estudante chamado Arata diz que a menina precisa de um sonho próprio para estar bem consigo mesma. O sonho de Arata é se tornar um profissional de um jogo de cartas japonês, o que deixa Chihaya maravilhada e disposta a compartilhar esse sonho com Arata e mais um amigo, Taichi. Porém eles acabam se separando e se encontrando somente 4 anos depois, mas com muitas mudanças rodeando Arata. O que será que aconteceu? Quais foram os resultados de seus sonhos? O que o tempo proporcionou aos 3 amigos?”
Cho-no-Michiyuki, de Kan Takahama (Leed Publishing)
“No distrito de Nagasaki, um conto de amor e morte se volta para uma cortesã inigualável e um homem doente.”
Hanagami Sharaku, de Kei Ichinoseki(Shogakukan)
“No período Edo, o segundo filho de um oficial da cidade trabalha como um tocador de flauta com o mestre kabuki Ichikawa Danjuro V no teatro Nakamura-za. No entanto, quando seu irmão mais velho é morto ele deve voltar a aprender a se tornar um guerreiro. Ao mesmo tempo, um assassino em série tem como alvo mulheres da época.”
Yotsuba&!, de Kiyohiko Azuma (MediaWorks)
“A história é centrada em uma hiperativa, animada, meiga, curiosa e simpática garotinha de 5 anos chamada Yotsuba. Ela é filha adotada do Sr. Koiwai e os dois estão mudando para uma nova vizinhança, lugar onde encontrarão vários personagem marcantes. O mangá é contado de forma quase episódica, onde em cada capítulo Yotsuba irá experimentar e descobrir coisas novas, enquanto ilumina e inferniza a vida de todos.”
A comissão conta com: Atsuko Asano(romancista), Machiko Satonaka (mangaka), Shohei Chujo (professor universitário), Haruyuki Nakano (editor manga), Bourbon Kobayashi(colunista), Shinbo Nobunaga (comentarista manga), Taro Minamoto (autor e pesquisador manga) e Tomoko Yamada (pesquisador manga).
O vencedor será divulgado em abril, pela revista Asahi Shimbun. E a cerimonia de premiação ocorrerá no dia 29 de maio.
O vencedor do premio, em 2015, foi o mangá Goshiki no Fune, do autor Yoshitoki Ooima e publicado na Kodansha.
Fonte: Aqui
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