Nio Nakatani, autora de Yagate Kimi ni Naru (Bloom Into You), referiu-se a uma série de comentários feitos nas redes sociais e expressou sua esperança de que o casamento igualitário (ou seja, entre pessoas do mesmo sexo) seja aprovado no Japão em algum momento. A autora escreveu no Twitter:
‘Me deixa muito triste ver meus mangás sendo usados para fazer reivindicações discriminatórias, então estou apenas dizendo que gostaria de ver o casamento entre pessoas do mesmo sexo legalizado o mais rápido possível. Penso em mim, no que desenho e no que o espectador recebe como algo separado, mas às vezes é impossível….”
A opinião surgiu quando o meio de comunicação TBS NEWS compartilhou um artigo observando que surgiram contra-protestos no Japão alegando que a aprovação desse tipo de lei ‘diminuíria ainda mais a taxa de natalidade no país‘. Essa publicação escreveu: ‘Em uma pesquisa de 2019, mais de 60% dos entrevistados eram a favor ou um pouco a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto 30% se opunham. Em outra pesquisa, algumas pessoas, principalmente homens na faixa dos 50 anos, disseram que isso levaria a uma menor taxa de natalidade e que acreditam que o jeito certo de se casar é com uma pessoa do sexo oposto.”
Esta notícia foi compartilhada pelo usuário do Twitter “さいどcar二割三分磨きその先へ (@sidesss3)”, que escreveu: “O casamento entre pessoas do mesmo sexo não existe. Está além da razão deste mundo. Não se trata de ser a favor ou contra, não existe.‘ Isso atraiu a opinião de outro usuário, “なおさん理事長 (@Qjq35V)”, que escreveu:
“Estou totalmente de acordo. Então, pais e filhas também podem fazer sexo só porque querem? Você tem que usar sua imaginação para ver se o resultado final de buscar a liberdade de direitos em alguma medida é uma coisa boa ou não.”
Foi depois desse comentário que ele citou o trabalho de Nakatani e provocou a indignação do autor: “É exatamente isso. No meu livro favorito [Yagate Kimi ni Naru], as duas protagonistas lésbicas estavam secretamente desfrutando de um romance tabu sem que os direitos dos gays fossem excessivamente observados.’
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