Shingeki no Kyojin revive a inimizade entre Japão e Coreia Este artigo tem spoilers do episódio 70 da obra.

Ana
(Supervisora da redação)
@anapnf
Shingeki no Kyojin
©Shingeki no Kyojin

Após a transmissão do episódio número 70 de Shingeki no Kyojin, que corresponde ao episódio número 11 de Shingeki no Kyojin: The Final Season, uma polêmica surgiu nas redes sociais no Japão, que colocou os fãs sul-coreanos contra os japoneses. A situação foi desencadeada após uma postagem de Yuki Kaji, que interpreta Eren Yeager na franquia.

“Espero que algum dia todo mundo leia Shingeki no Kyojin. Mas também espero que eles olhem para isso. Eu realmente espero que isso dê a eles a chance de perceber algo.

Talvez o dublador não tivesse intenção de tocar no assunto e simplesmente deveria ter explicado mais, mas as respostas que começaram a inundar o post passaram a se referir à situação dos crimes de guerra. Por exemplo, uma publicação declarou: “Os criminosos de guerra devem sempre se lembrar de seus pecados e se arrepender. A história deve ser lembrada para que não se repita novamente. Se você esquecer seus pecados como os habitantes da Ilha de Paradis, então você se tornará um homem com as mesmas idéias de Eren.”

Postagens semelhantes começaram a preencher as respostas à postagem do dublador, até que finalmente uma acabou fazendo a comparação que muitos haviam pensado, mas ninguém havia escrito ainda. “Claro, quando vi a Gabi pensei imediatamente: “Droga! Ela age como uma coreana.”

Essa situação se refere ao momento em que Kaya repreende Gabi Braun pela morte de sua mãe há quatro anos. Gabi menciona que tudo se deve aos crimes que o Império Eldian cometeu vários séculos atrás, embora Kaya garanta que sua mãe nunca cometeu nenhuma atrocidade.

Esta situação foi comparada pelos japoneses com aquelas relacionadas ao ressentimento de alguns países asiáticos contra o Japão por seus crimes cometidos durante o expansionismo do Império do Japão, onde múltiplos crimes de guerra foram cometidos contra os países conquistados e anexados ao regime. Tanto a China quanto a Coreia do Sul são os países que mais se destacam nessas questões polêmicas, e aproveitam qualquer ocasião para culpar os japoneses por seus crimes no passado, mesmo que sejam acontecimentos de várias gerações atrás.

Sinopse:

“A história gira em torno de Eren Yeager em um mundo onde a humanidade vive rodeada por muralhas para se proteger dos Titãs. Mas Eren não sabe que a origem destes seres, esta repleta de mistérios e revelações…”

Mais sobre:

Yuichiro Hayashi (Dorohedoro, Garo the Animation, Kakegurui ambas as temporadas) está dirigindo o anime na MAPPA. Hiroshi Seko (franquia de anime Ajin, Vinland Saga, franquia Mob Psycho 100) está voltando para supervisionar os roteiros da série. Tomohiro Kishi (Dorohedoro, 91 Days) está projetando os personagens. Hiroyuki Sawano está voltando para compor a música, ao lado de Kohta Yamamoto (Blue Exorcist: Kyoto Saga, The Seven Deadly Sins: Revival of The Commandments).

Isayama lançou o mangá na Bessatsu Shonen Magazine em 2009 e conta com 28 volumes atualmente no Japão. A editora Panini é responsável pela publicação da série aqui no Brasil e atualmente está no 26º volume. 

O mangá original inspirou um anime, diversos mangás de spin-off e séries de novel, um projeto de um filme de duas partes feito em live-action, uma série spin-off para televisão em live-action, alguns OVAs e alguns jogos inspirados na obra.

A primeira temporada do anime foi ao ar de abril a setembro de 2013 e conteve 25 episódios, e foi transmitida simultaneamente pela Crunchyroll. A primeira temporada também inspirou dois filmes compilados, que saíram em 2014 e 2015. A segunda temporada estreou em abril de 2017 contendo 12 episódios. A terceira temporada do anime contou com 22 episódios. Dois dos mangás spin-off – Attack on Titan: No Regrets e Attack on Titan: Junior High – receberam adaptações para anime.

Fonte: Aqui!


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3 thoughts on “Shingeki no Kyojin revive a inimizade entre Japão e Coreia Este artigo tem spoilers do episódio 70 da obra.

  1. Sim! É muito saudável ser que nem a Gabi (ser nazista praticamente) e ter ranço por quem nunca fez nada contra ela. Saudável demais. Vamos todos sermos assim também. (pra quem é idiota isso tudo é sarcasmo)

  2. “Tanto a China quanto a Coreia do Sul são os países que mais se destacam nessas questões polêmicas, e aproveitam qualquer ocasião para culpar os japoneses por seus crimes no passado, mesmo que sejam acontecimentos de várias gerações atrás.” Comentário EXTREMAMENTE infeliz. Não é mentira, para alguém que estuda história e acompanha o mangá, é NÍTIDA as semelhanças e até mesmo as referências que o Isayama faz questão de ressaltar no anime em relação ao crimes de guerra japoneses, mas a verdade é que além de não fazer isso de forma responsável, muitas vezes ele glorifica generais torturadores, o próprio imperialismo e sentimentalismo militar japonês. Sem falar nas diversas vezes na terceira temporada em que CLARAMENTE justificou e demonstrou a tortura do exercito japonês como um meio para o fim. Recomendo que o senhor que escreveu esse artigo vá estudar, pq isso é uma clara falta de informação. Shingeki não é um anime ruim, mas é obviamente um anime de extrema problemática. O ressentimento Chinês, coreano e do restante das nações do leste asiático são justificáveis ao ponto que os japoneses não só não reconhecem os crimes de guerra, mas continuam propagando ideias de superioridade frente a esses povos, além de remontarem e glorificarem-se pelos antigos tempos de guerra. As consequências das invasões japonesas para essas nações foram desastrosas, mas infelizmente foram apagadas pela história por uma propaganda do Japão que esquece de mencionar os pontos negativos de sua história política e militar… Por favor, refaça o poste de forma mais respeitosa e honesta!

  3. “Tanto a China quanto a Coreia do Sul são os países que mais se destacam nessas questões polêmicas, e aproveitam qualquer ocasião para culpar os japoneses por seus crimes no passado, mesmo que sejam acontecimentos de várias gerações atrás.” Comentário EXTREMAMENTE infeliz. Não é mentira, para alguém que estuda história e acompanha o mangá, é NÍTIDA as semelhanças e até mesmo as referências que o Isayama faz questão de ressaltar no anime em relação ao crimes de guerra japoneses, mas a verdade é que além de não fazer isso de forma responsável, muitas vezes ele glorifica generais torturadores, o próprio imperialismo e sentimentalismo militar japonês. Sem falar nas diversas vezes na terceira temporada em que CLARAMENTE justificou e demonstrou a tortura do exercito japonês como um meio para o fim. Recomendo que o senhor que escreveu esse artigo vá estudar, pq isso é uma clara falta de informação. Shingeki não é um anime ruim, mas é obviamente um anime de extrema problemática. O ressentimento Chinês, coreano e do restante das nações do leste asiático são justificáveis ao ponto que os japoneses não só não reconhecem os crimes de guerra, mas continuam propagando ideias de superioridade frente a esses povos, de remontarem e glorificarem-se pelos antigos tempos de guerra, além de acharem que essas nações são ressentidas, quando a verdade é que até pouco tempo atrás algumas vítimas desses crimes ainda estavam vivas, sem falar as consequências horríveis do imperialismo japonês, que estudamos na escola, mas excluindo as partes em que o Japão teve intenso envolvimento. As consequências das invasões japonesas para essas nações foram desastrosas, mas infelizmente foram apagadas pela história por uma propaganda do Japão que esquece de mencionar os pontos negativos de sua história política e militar… Por favor, refaça o poste de forma mais respeitosa e honesta, recomendo tbm pesquisar, pq n quero ter que citar os crimes, pq as palavras são horrendas.

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