Uma matéria do jornal Shinbun Akahata, do Partido Comunista do Japão, recentemente se tornou viral entre os fãs de games do Japão. A matéria critica a série de jogos Dragon Quest, o trecho diz:
“Após pensar bastante, eu decidi jogar Dragon Quest, um jogo que eu havia jogado no passado e que comprei de segunda mão em uma loja por volta de um mês atrás. Foi muito divertido, você continua sua jornada conversando com as pessoas, pegando informações, derrotando monstros e upando de nível.”
“O jogo é feito tendo várias missões de resgatar alguém, derrotar monstros pequenos, quebrar maldições, encontrar tesouros, etc. Cada uma dessas missões podem ser completadas por volta de 1 hora. A sensação de progresso é satisfatória, é um ótimo alivio do dia a dia.”
“Porém, uma coisa que me deixou incomodado é o problema do gênero, eu senti uma forte “perspectiva masculina” aqui e ali… Por exemplo, o “Herói escolhido” que nasceu para salvar o mundo da crise é um homem.”
“E tem também uma linda amiga de infância que espera para sempre pelo herói. Em termos de habilidades e papéis, personagens masculinos são mais concentrados em atacar enquanto as personagens femininas em cura e suporte. A forma como eles falam “eu sou um homem” e “eu sou uma mulher”, também segue o estereótipo de gênero.”
“Além disso a sensualidade das personagens também é um problema, o modelo das personagens lutadoras femininas enfatiza os peitos e os quadris, e tem também uma roupa de Bunny para as garotas. O fato de várias cidades do jogo terem áreas sexuais também é um grande ponto de interrogação. “
Após essa parte do jornal ter viralizado, muitos comentários circularam no Twitter, entre os mais destacados estavam:
- “Realmente, eu não consigo confiar nem em esquerdistas e direitistas para proteger a cultura otaku…”;
- “A igualdade de gênero é não impor e poder escolher”;
- “Eles têm reclamado muito sobre isso, mas ainda estão promovendo”;
- “Se eles elogiassem o jogo todo não haveria buzz”;
- “São pessoas assim que permitem que isso aqui acabe acontecendo”.
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