Após o incêndio de 2015 no Kuroneko Maid Café, no centro de Hiroshima, que matou e feriu seis clientes do estabelecimento, a família de um funcionário do local apresentou uma queixa contra o ex-gerente do restaurante no térreo do prédio que causou o incêndio. Assim, em 22 de fevereiro, o Tribunal Distrital de Hiroshima condenou o ex-gerente do estabelecimento a pagar a quantia de 28 milhões de ienes (mais de 243 mil dólares americanos) após ser considerado culpado de incêndio criminoso por negligência grave e homicídio culposo por negligência grave.
O juiz, Yasuki Kinugawa, determinou que o incêndio foi causado pelo ex-gerente que pulverizou e acendeu um spray para se livrar das baratas. O edifício era uma antiga estrutura de madeira de dois andares e havia uma caixa de papelão nas proximidades, então ‘o incêndio poderia ter sido facilmente previsto e houve negligência grosseira‘, disse ele.
O incêndio em questão ocorreu em outubro de 2015 no ‘Kuroneko (Black Cat) Maid Café’, que ocupava o primeiro e o segundo andar de um prédio em um movimentado distrito de entretenimento no bairro de Naka, em Hiroshima, e que havia sido inspecionado por incêndio três vezes em 2007 e mais duas vezes em 2011. Ele estava equipado com alarme de incêndio, extintor e luz-guia, mas nunca havia feito simulações, segundo o Corpo de Bombeiros da cidade.
Dois clientes, um funcionário da empresa de 36 anos e outro homem de idade desconhecida, e um funcionário da lanchonete de 28 anos foram encontrados mortos após o incêndio em 2015. Três outras pessoas sofreram queimaduras graves e outros ferimentos. A polícia e o Corpo de Bombeiros da cidade de Hiroshima disseram na época que acreditavam que o fogo começou em uma área perto das escadas do primeiro andar. A fumaça e as chamas provavelmente se espalharam para o segundo andar pelas escadas. A polícia suspeitava que o layout do refeitório atrasou a fuga das vítimas, agravando o desastre.
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