Quando o Patreon e outras plataformas para artistas começaram a banir conteúdos com foco erótico, muitos migraram para a plataforma Pixiv, uma comunidade virtual de origem japonesa voltada para ilustradores e cartunistas. Sendo japonês, era óbvio que os controles de publicação eram mais frouxos, mas isso também está prestes a acabar.
A empresa líder, que administra o BOOTH, o pixivFANBOX e o próprio Pixiv, emitiu um comunicado informando que haverá mudanças em suas diretrizes de publicação que entrarão em vigor em 15 de dezembro. No seu comunicado, a empresa refere que “foram detectadas transações (conteúdos) que violam as Condições de Utilização do Pixiv”, pelo que, a partir da referida data, está prevista a distribuição de conteúdos que incluam:
a) Exploração sexual de menor; b) Incesto; c) Bestialidade (relações sexuais com animais); d) Estupro (ou qualquer outro comportamento sexual não consensual); e e) Mutilação não consentida de uma pessoa ou parte do corpo. [A lista pode ser estendida em breve]
A plataforma pediu que todo o conteúdo que cumpra as restrições acima seja removido imediatamente pelos artistas, desferindo um duro golpe aos artistas eróticos de todo o mundo, que se sentiram protegidos sob o jugo do Pixiv. E por que essa decisão veio? Acontece que há um parágrafo-chave que revela quem está realmente por trás de todo esse alarido.
‘Conteúdo que viole as regras ou políticas de proteção de marca para transações de rede de cartão para conteúdo claramente ofensivo, antiético ou que promova atividades criminosas‘, é o fragmento em questão. Como se lê, ao referir-se a ‘redes de cartões’ fala-se de prestadores de serviços financeiros, pelo que esta decisão é para que a Pixiv possa continuar a realizar transações através de serviços como Mastercard ou VISA.
Embora o comunicado não especifique em qual serviço financeiro houve problema, muitos dizem que se trata da Mastercard, até porque a mesma empresa já havia feito o mesmo pedido à plataforma DMM em julho deste ano. No entanto, a DMM não cedeu e decidiu rescindir o acordo com a Mastercard, convidando os seus clientes a optarem por outros prestadores de serviços financeiros como a VISA. Infelizmente, a Pixiv não teve a mesma ideia, pois conclui com o seguinte:
“Se você está preocupado se seu conteúdo foi banido ou não, verifique os novos termos de uso quando eles forem revelados no final de novembro. Se você encontrar conteúdo proibido no BOOTH, pixivFANBOX e na função de solicitação do Pixiv, exclua os artigos ou torne-os privados antes que a atualização entre em vigor na quinta-feira, 15 de dezembro.”
“Se descobrirmos transações de conteúdo proibido após quinta-feira, 15 de dezembro, os itens que contêm o conteúdo proibido se tornarão privados. Além disso, os usuários que fizerem transações repetidas com conteúdo proibido após a entrada em vigor das novas medidas terão suas contas suspensas.”
“O objetivo do Pixiv é proteger a liberdade de expressão, e respeitar o conteúdo das obras é uma parte importante de nossa política. Atualizamos nossos termos porque acreditamos que manter um ambiente seguro para todas as transações do usuário faz parte do suporte a essa política. Obrigado por sua compreensão e cooperação.”
“O objetivo do Pixiv é proteger a liberdade de expressão”, sei, “aqui você tem liberdade, EXCETO….” kkkkkkkkkkkkkk que absurdo isso.
Exatamente.
Sou totalmente contra bani Loli, em vez de Bani deveriam ensinar que Loli é ficção NÃO SÃO REAIS, acusa imagem lolis de crime contra crianças é o mesmo que fala que toda as vezes que um ator morre em um filme ele esta sendo vítima de assassinado. Em vez das proibição deveria investir em educação ensinando o povo a separar o que é real e o que é ficção. Proibir coisas reais faz sentido e sou totalmente a favor, más proibir ficção é BURRICE! Todo tipo de censurar a matérias fictício é um crime a liberdade de expressão, de arte, de intelectualidade. Usam a desculpa de que quem consome isso ataca crianças reais más se você vê os países que proíbem são os que mais praticam os crimes. Tenho certeza que o Japão vai manter a honrar e mostrar que diferente dos países burros que não sabem separar as coisas, eles vão mostrar que sabem, não aceitando pratica a censura disfarçada de “luta pelo bem”.