Várias marcas chinesas anunciaram o rompimento de suas relações comerciais com o serviço de streaming Bilibili, acusando a plataforma de “tolerância ao conteúdo misógino”. O caso que instigou a polêmica é supostamente a adaptação animada de Mushoku Tensei: Jobless Reincarnation, que Bilibili transmitiu simultaneamente com o Japão até sua eliminação no último domingo.
O portal Global Times relatou que a série está polarizando a população na China e que alguns a criticaram por “violar os valores e a moral vigentes, além de ser inadequada para o público menor“. No entanto, a série supostamente teve uma classificação de 9,2 em 10 na Bilibili, embora tenha sido fortemente criticada na plataforma de revisão Douban, com 72% dos usuários dando-lhe a classificação mais baixa.
De acordo com o portal Variety, um grupo de usuários da Bilibili acusou a plataforma de “tolerar conteúdo misógino e sexualmente sugestivo” e divulgá-lo para os telespectadores convencionais. Bilibili supostamente encerrou as contas de muitas dessas pessoas, enquanto ignorava os usuários do sexo masculino que também criticaram o tratamento do site de Mushoku Tensei: Jobless Reincarnation.
A empresa de lentes de contato Sigo, as marcas de cosméticos UKISS e Spenny, a distribuidora de absorventes higiênicos Sofy e a empresa de cuidados com a pele Lin Qingxuan estão entre as marcas que cortaram relacionamentos com a plataforma. Sofy declarou por meio da rede social Weibo que “se opõe e condena veementemente qualquer forma de comportamento insultuoso ou comentários contra as mulheres. Respeitamos as mulheres e cuidamos delas”.
O portal South China Morning Post relatou que Bilibili fez a seguinte declaração: “O respeito é a pedra angular da comunidade e o princípio orientador básico para as operações de Bilibili. Isso inclui o respeito pelos usuários, criadores de conteúdo, diferentes gêneros, vários grupos de interesse e círculos sociais. A plataforma pretende continuar moderando e removendo conteúdo e “contas problemáticas” que tentam interromper a ordem estabelecida.”
Mushoku Tensei: Jobless Reincarnation gerou polêmica na Bilibili quando o popular influenciador chinês LexBurner fez comentários desdenhosos à série e seus seguidores.
No momento os primeiros quatro episódios ainda estão removidos da plataforma e o quinto não foi publicado. É importante referir que a China é um dos países que mais contribui para a indústria de anime, principalmente através do streaming no Bilibili, pelo que a ausência da série na China será certamente um duro golpe para a produção.
Sinopse:
Apenas quando um otaku de 34 anos, desempregado, chega a um beco sem saída na vida e decide que é hora de virar uma nova folha – ele é atropelado por um caminhão e morre! Surpreendentemente, ele se vê renascido no corpo de uma criança em um estranho mundo novo de espadas e magia.
Sua nova identidade é Rudeus Grayrat, mas ele ainda mantém as memórias de sua vida anterior. Siga Rudeus desde a infância até a idade adulta, enquanto ele luta para se redimir em um mundo maravilhoso, mas perigoso.
Mais sobre:
Manabu Okamoto (Gamers!) está dirigindo a série no Studio Bind. EGG FIRM também é creditada na produção. Kazutaka Sugiyama (diretor de animação de DARLING no FRANXX) está desenhando os personagens.
A Seven Seas Entertainment licenciou a série light novel e a adaptação de mangá de Yuka Fujikawa. A empresa também licenciou o mangá spin-off de Mushoku Tensei: Roxy de Shouko Iwami (Mushoku Tensei: Roxy Datte Honki desu).
A Kadokawa publicou o primeiro volume da série de light novels em abril de 2014. A adaptação do mangá de Fujikawa começou na revista Comic Flapper da Kadokawa em outubro de 2014.
Cara que raiva disso, tem isekais ai muito mais pesados nesse quesito como konosuba, sword art online ou o lixo de herói da cura e o pessoal passa um pano danado, agora quando aparece um isekai com um roteiro mais interessante os caras querem boicatar? É claro que tem conteúdo complicado, isso é muito mais relacionado ao gênero e o que os japas consomem do que exclusivamente da obra.
É o famoso mimimi, a plataforma se rendendo a eles já mostra que não é justa.
é um saco, sobe a faixa etária e deixa, na plataforma, assiste quem quer, só o que tem é conteúdo inadequado na internet, deixa a poha do anime em paz, tem uma caralhada de outras coisas que esses mlk do mimi pode ir atrás
Tem anime muito pior do que este e os caras estão de mimimi por causa da gostosa que era ex-amante do pai do tarado do protagonista.
Minha maior decepção no anime foi a interferência da família dele o separando de sua primeira amiga, aquela elfa e o pai dele o enviar sobre tutela com a ex-manate gostosa.
Tem anime que é muito pior como aquele do Herói da Cura que é um remendo de um filha da puta e ninguém reclama ou mesmo o anime da aranha que não sai do lugar nem a pau ou mesmo o anime da garota demônio Nagatoro.
E os caras querem cancelar o anime só por causa de mais uma gostosa num anime. Já não basta a ONU querer regulamentar de forma arbitrária os anime e agora surge mais um bando de cretinos.
Isso tudo se resume ao politicamente correto que está estragando o mundo.No qual você não pode ter nenhum tipo de opinião sobre nada e tem que aceitar o que alguns de algumas empresas querem que seja correto.
Cadê esse pessoal chato para levantar as bandeiras contra o excesso de violência que tomou conta dos últimos isekais? Ai nenhum deles aparece não é mesmo?