Komi-san wa, Komyushou desu – Criticam a Netflix por usar linguagem inclusiva no anime Cada episódio é uma crítica nova.

Ana
(Supervisora da redação)
@anapnf
Komi-san wa, Komyushou desu
©Komi-san wa, Komyushou desu

O segundo episódio da adaptação para anime do manga Komi-san wa, Komyushou desu (Komi Não Pode Se Comunicar) estreou oficialmente na plataforma Netflix a nível mundial. Enquanto o primeiro episódio causou agitação devido ao fracasso da plataforma em traduzir integralmente os textos mostrados, o segundo episódio foi ainda mais longe, gerando controvérsia pela sua utilização da conhecida “linguagem inclusiva”.

A “linguagem inclusiva” é uma tendência atual que procura “incluir minorias”, modificando os termos “o” ou “a” para “e” ou outro, de modo que a palavra não denote um género masculino ou feminino, mas sim um gênero indefinido. Foi isto que a tradução da Netflix decidiu aplicar no segundo episódio. Este foi especificamente o caso da introdução da personagem Osana Najimi, uma personagem andrógina (não é claro até à data, mesmo no mangá, se ela é um homem ou uma mulher) introduzida neste episódio.

Komi-san wa, Komyushou desu
©Komi-san wa, Komyushou desu
Komi-san wa, Komyushou desu
©Komi-san wa, Komyushou desu

A série está sendo transmitida em emissoras de televisão no Japão desde o último dia 6 de outubro e seu número de episódios ainda não foi confirmado. A plataforma Netflix lança os episódios duas semanas após sua transmissão no Japão, com o título Komi-san não consegue se comunicar.

Elenco:

  • Aoi Koga como Komi Shouko;
  • Gakuto Kajiwara como Hitohito Tadano;
  • Rie Murakawa como Osana Najimi;
  • Yukiyo Fujii como Agari Himiko;
  • Rina Hidaka como Ren Yamai;
  • Rumi Ookubo como Omoharu Nakanaka;
  • Noriko Hidaka como a Narradora.

Sinopse:

Em seu primeiro dia na Academia Privada Itan, Shouko Komi imediatamente recebe atenção e popularidade avassaladoras devido à sua beleza estóica e elegância refinada, razão pela qual ela é vista como uma deusa por seus colegas.

No entanto, apenas Hitohito Tadano, um aluno comum designado para sentar ao lado dela na classe, é capaz de descobrir que, por trás do que todos acreditam, Komi na verdade tem um sério problema de comunicação com os outros. Tadano decide então ajudá-la a realizar seu sonho de fazer cem amigos.

Mais sobre:

Ayumu Watanabe é responsável pela supervisão de direção, enquanto Kazuki Kawagoe (Beyblade Burst God, Beyblade Burst GT) é responsável pela direção de anime nos estúdios OLM (Pokémon, Kenpuu Denki Berserk, Utawarerumono). Deko Akao (3D Kanojo: Real Girl, Akagami no Shirayuki-hime, Hige wo Soru. Soshite Joshikousei wo Hirou, Nazo no Kanojo X) é responsável por escrever e supervisionar os roteiros.

Oda começou a publicar o mangá em maio de 2016 por meio da revista Weekly Shonen Sunday da editora Shogakukan. A obra já tem mais de 5,2 milhões de exemplares em circulação.

Fonte:Aqui!


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30 thoughts on “Komi-san wa, Komyushou desu – Criticam a Netflix por usar linguagem inclusiva no anime Cada episódio é uma crítica nova.

  1. Nossa mais que coisa idiota é sem sentido a o time cômico da personagem é mistério do gênero dela, colocando o tal do pronome neutro que é um dialeto, faz a personagem perder o tom cômico dela, recomendo ver fansub mesmo eles respeitando e adaptaram a legenda melhor que a Netflix

  2. Tanto não faz sentido que não próxima frase da personagem “Osana” quando ela diz que é uma garota é o tamanho kun “não tanto esse nome kkkk” fica em dúvida pois ele lembrava dela como garoto. A piada perde o sentido e graça pois ao invés da legenda dizer “minha amiga” ela diz “su amigue”. Quebrando a piada.

  3. Sabe eu não me importo só pessoal usar o dialeto pronome neutro, porém eu tô pagando a Netflix então no mínimo eu quero um português correto, poxa minha linquagem é português brasileiro não um dialeto mal organizado e sem concordância e coerência.

  4. Pra quem for assistir esse anime recomendo ver por site pirata mesmo, lá eles não estão usando esse dialeto, assim vocês vão ter uma melhor experiência, pode ser esses sites:
    Animeshouse
    Animesonlibe
    Animesorionvip

  5. Na verdade no próprio anime o Osana disse que nasceu menino. Eu não me importei da Netflix colocar essa tradução inclusiva não, mas que eu me lembre o “E” é masculino então não faz sentido algum isso, essas coisas de pronomes neutros são tudo bobagem, vc não pode chamar o indivíduo nem de “pessoa” que é usado tanto pra homens quanto mulheres, tem que ser “pessoe”, é ridículo

    1. Em qual capítulo do mangá foi confirmado isso? Comecei a ler o mangá de komi-san antes do anime começar e não vi confirmação disso. Oq sempre vi foi a piada em relação de não terem certeza se o personagem em questão é do sexo masculino ou feminino.

  6. Tanto no anime como no mangá foi confirmado que Najimi é homem: ele mesmo confirma isso qnd outro personagem o pediu em namoro.

    1. Ent mano…. “A coisa” vulgo baratinha prateada fez isso pra fugir, nn necessariamente pq realmente era. Como msm a apresentaram, Najimi é um ser mentiroso.

  7. Então, linguagem neutra e linguagem inclusiva não é a mesma coisa não. Linguagem neutra é apenas coisa de retardado mesmo.

    1. Então, a linguagem neutra é necessária, pq mesmo já tendo na língua, muitos termos parecem mais masculinos do que neutros, não raro é um senso comum que seja masculino, não é coisa de retardado (um termo errado também, pessoas que nasceram com está condições são colocadas como loucas pelo uso de remédios fortes), pode ser besteira ou estúpido, porém sendo o personagem até da certo, pq os animes passados de forma oficial não tem as legendas para explicar termos Boku e Watashi.

  8. Cuidado, pq de” linguagem inclusiva” o não binário não tem nada. 2 ou 3 % dos brasileiros se identificam assim, mas esse mesmo DIALETO dificulta a vida de várias pessoas com deficiência 10 milhões de surdos( sem contar a projeção de deficientes auditivos para os próximos anos), 6, 5 milhão de cegos( sem contar os deficientes visuais que são outra classe), 15 milhões de disléxicos, e aproximadamente 2 milhão de autistas. Estas pessoas já tem extrema dificuldade de comunicação e isso é mais um problema real e não ideológico em suas vidas. As pessoas QUE elaboram esse discurso mal sabem que libras é outra língua e uma forma diferente de comunicação, e também não conhecem a filologia da própria língua materna( português) onde o ” masculino” é o mesmo que o neutro dada a evolução da língua vinda do latim. Enfim, cuidado com a desinformação aos seus leitores.

    1. O engraçado é que a mulher que começou toda essa treta ano passado nem faz parte dos grupos que usariam isso, ela fez um video de + ou- 5 minutos com regras mais confusas que os poderes de naruto no final do shippuden, não quero atacar ninguém mais pronome neutro deveria ser um assunto tratado com cuidado e não jogado no ” olha seus omofobicos de merda que me assistem, vocês desrespeitam as pessoas que não querem ser chamadas de ele ou ela, por isso como a inteligência que voz fala criou o pronome neutro só para falar que quem não concordar é xenofobico”

      1. Até concordo com vc mas a maior parte das pessoas quando vamos falar de linguagem neutra, é com desdém e principalmente de tirar sarro, por isso que é difícil tratar de forma seria, usam só o argumento que o termo neutro já existe, porém muitos termos neutros no português são masculinos e nem todos gostam de serem colocados assim, não dá nem para tentar uma conversa.

  9. O certo seria escrever corretamente.
    Essa “linguagem inclusiva” é apenas uma frescura.
    O próprio personagem as vezes se trata como mulher e as vezes como homem. Os amigos dele também fazem o mesmo.
    Neste caso seria correto utilizar a escrita conforme o contexto.
    Pronome masculino quando eles tratam o personagem como homem, e pronome feminino quando tratam o personagem como mulher.

    Nem é lógico essa história de “linguagem inclusiva”.
    Vemos objetos, que não possuem um gênero sexual definido, recebendo “o ou a” nos nomes, então o que seria tão “opressor” assim?

    Essa historia de linguagem ae é apenas frescura pra arrumar intriga.

    Uma coisa é errar por não prestar a atenção ou por não saber, e outra é forçar o erro pra encher o saco.

  10. Pior coisa que inventaram é essa de linguagem neutra, o PT-brasileiro não possibilita isso, é só ficar mudando o nome como no original que tá bom

  11. Na verdade, bem sem sentido querer colocar a “linguagem neutra” para as falas da Najimi. No original não é algo de debate de como ele se identifica, tanto que ela mesma tenta eixar o mistério, usando hora o kun ou o Chan, justamente por ser o esteriótipo geral do amigo/a de infância… Certeza que foi só alguém que recebeu isso para legendar e nem sequer sabe o contexto do personagem.

    1. Olha, se souberem disso (gênero fluido), também vão implicar e dizer que é errado, pq “somos só um gênero e não temos ambos em nós”, claro isso é mais conservadores americanos assim, não todos !

  12. O maior problema eu vejo que esse personagem ora se identifica como homem ora como mulher. No começo do episódio o Tamanho fica surpreso (envergonhado) por descobrir que ela está como garota. Sendo que ele conheceu como garoto. O personagem diz que agora ele decidiu ser mulher. O gênero neutro é somente para quem não se identifica com esses dois gêneros. Achei errado e forçado essa legendada.

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