Kimetsu no Yaiba – Sul coreanos pedem censura nos brincos de Tanjirou Segundo a discussão, a problemática surgiu pois a Netflix não censurou em outras regiões o anime.

Matheus Henrique
(redator de noticias)
Kimetsu no Yaiba
©Kimetsu no Yaiba

O portal Yahoo! News Japan publicou uma a receptividade negativa dos sul coreanos com a animação Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer), adaptação do mangá de Koyoharu Gotouge.

Segundo artigo divulgado no portal, os brincos do personagem principal Tanjirou Kamada faz referência a bandeira imperial do Japão na Segunda Guerra Mundial. Para muitos, é uma forma de relembrar o massacre das batalhas nipônicas na região da China e Coreia do Sul.

Está problemática já foi discutida anteriormente no lançamento de Kimetsu no Yaiba na Netflix na Coreia do Sul. O banner promocional da animação, mostra os brincos de Tanjirou Kamada não censurados, o que causou críticas dos sul coreanos a plataforma. É importante destacar que a Netflix foi a única plataforma naquele país que publicou a série “sem a censura”.

Confira o banner abaixo:

©Kimetsu no Yaiba
©Kimetsu no Yaiba

A questão debatida é que apesar da animação ser transmitida pela Netflix com a censura no brinco do personagem, em outras regiões isto não é aplicado. Como é o caso da Austrália.

No artigo podemos ler:

O protagonista, Tanjirou, usa brincos com um desenho que apontam é semelhante ao desenho da Bandeira do Sol Nascente, um símbolo do imperialismo japonês, mas devido aos protestos na Coreia do Sul via internet, o desenho foi mudado na transmissão daquele país. No entanto, ele não foi alterado na plataforma Netflix fora da Coreia do Sul, como a Austrália.

À primeira vista, os protestos contra a Netflix parecem inúteis. Isso ocorre porque a Netflix adquire apenas os direitos de distribuição das diferentes empresas de licenciamento para vários países e não tem direitos para modificar o conteúdo em outros países, como a Austrália. No entanto, protestar contra o conteúdo produzido no Japão parece ter-se tornado uma tendência na Coreia do Sul e tem atraído atenção nas redes sociais sempre que surge.

Num fórum de comentários sul-coreano, diferentes comentários podem ser lidos a favor e contra este protesto. “Japão, um aliado dos nazis, um país habitado por criminosos de guerra”, “Netflix apoiando criminosos de guerra, deve-se desculpar e garantir que nunca se repita”, e “Parece que a Netflix quer ser boicotada“.

Até o presente momento da escrita desta matéria, a plataforma de streaming ainda não fez um pronunciamento oficial sobre a discussão.

Apesar da discussão, a animação e seu filme continuam a ganhar sucesso estrondoso. Na segunda-feira (10) o filme Kimetsu no Yaiba: Mugen Ressha-hen foi considerado oficialmente o filme de maior sucesso de bilheteria. O filme acumulou o equivalente a US$ 435 milhões fora dos Estados Unidos e cerca de US$ 39,6 milhões naquele país.

Confira o vídeo promocional abaixo:

Sinopse:

Japão, era Taisho. Tanjiro, um bondoso jovem que ganha a vida vendendo carvão, descobre que sua família foi massacrada por um demônio. E pra piorar, Nezuko, sua irmã mais nova e única sobrevivente, também foi transformada num demônio. Arrasado com esta sombria realidade, Tanjiro decide se tornar um matador de demônios para fazer sua irmã voltar a ser humana, e para matar o demônio que matou sua família. Um triste conto sobre dois irmãos, onde os destinos dos humanos e dos demônios se entrelaçam, começa agora. 

Mais sobre:

O mangá de Koyoharu Gotouge já inspirou um anime de televisão que estreou em abril de 2019. Os principais membros da equipe da série anime estão retornando para a sequência. A TOHO e a Aniplex estão lidando com a distribuição do filme. Haruo Sotozaki (Tales of Symphonia the Animation) dirigiu o anime na Ufotable (Kara no Kyoukai, Katsugeki: Touken Ranbu) também foi creditada pelos scripts. Akira Matsushima (Tales of Zestiria the X) foi o designer de personagens, com Miyuki SatouYouko Kajiyama e Mika Kikuchi servindo como designers de sub-personagens. Yuki Kajiura (Sword Art Online, Fate / Zero, Madoka Magica) e Gou Shiina (Tales of Zestiria the X, Juni Taisen: Zodiac War, God Eater) compuseram a música. Hikaru Kondo produziu a série.

Por fim, o mangá estreou na revista Weekly Shonen Jump em fevereiro de 2016. A série de mangás está inspirando um novo jogo para smartphone intitulado Kimetsu no Yaiba: Keppuu Kengeki Royale além de um jogo de ação separado para PlayStation 4, intitulado Kimetsu no Yaiba: Hinokami Keppuutan. Além disso, o mangá inspirou dois romances e uma peça de teatro.

Fonte: Aqui!


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