O presidente da grande editora japonesa Kadokawa foi acusado em 4 de outubro de subornar um ex-executivo do comitê organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio. Após a acusação, Kadokawa Tsuguhiko emitiu um comunicado anunciando sua intenção de deixar o cargo de presidente. Ele também negou envolvimento no caso de suborno, dizendo que espera provar sua inocência no julgamento.
Os promotores de Tóquio alegam que Kadokawa deu um total de 69 milhões de ienes, ou cerca de US$ 480.000, de setembro de 2019 a janeiro do ano passado a Takahashi Haruyuki, ex-membro do comitê organizador dos Jogos de Tóquio. Os promotores dizem que Kadokawa conspirou com seus subordinados para subornar Takahashi em troca da editora ser escolhida como patrocinadora dos Jogos.
Eles suspeitam que o presidente pediu a Takahashi para acelerar o processo de finalização do acordo de patrocínio. Os promotores também dizem que ele pediu que a taxa de patrocínio fosse limitada a cerca de US$ 2,6 milhões. Cabe destacar que a Kadokawa se tornou a “patrocinadora oficial” dos Jogos em abril de 2019, publicando os programas oficiais e livros de resultados.
O dinheiro teria sido pago a uma empresa administrada por um conhecido de Kadokawa Tsuguhiko como honorários de consultoria. Aparentemente, o pagamento não exigia a aprovação do presidente. Mas fontes dizem que ele é suspeito de ter sido informado sobre o assunto e quase deu sua aprovação em uma reunião executiva em 2018.
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