Jornal trabalhista crítica salários na indústria anime A maioria está ganhando pouco e trabalhando muito

Ana
(Supervisora da redação)
@anapnf
anime
©Shirobako

Depois da divulgação do mais recente relatório da Japan Animation Creators Association (JAniCA), sobre os salários dos trabalhadores da área, um jornal trabalhista japonês publicou um artigo sobre a situação financeira das pessoas que trabalham na indústria de anime criticando as diferenças salariais.

O jornal revela que as pessoas na indústria trabalham em média 9,66 horas por dia e tiram uma média de 5,40 dias de folga por mês. E embora o rendimento médio anual na indústria seja de 4.410.000 ienes (40 mil dólares), a média para animadores intermediários é de apenas 1.250.000 ienes (11.400 dólares).

O rendimento médio anual é 1 milhão de ienes acima da quantia relatada na última pesquisa da JAniCA de 5 anos atrás. O rendimento médio de cada emprego na indústria aumentou em pelo menos 90.000 ienes (812 dólares). O Jornal do Trabalho atribui isso ao aumento do número de entrevistados com mais de 50 anos na pesquisa, declarando que a situação geral “não melhorou” em comparação a 2015. Também aponta a diferença entre diretores-chefe de animação e diretores de séries, que relatam salários anuais de mais de 7.880.000 ienes (71.900 dólares) em comparação com animadores intermediários e segundos animadores-chave, que recebem ambos menos de 1.310.000 ienes (11.900 dólares) por ano.

O jornal escreve que, embora as diferenças salariais possam ser um bom incentivo para os trabalhadores aspirarem a uma posição mais alta na indústria, a mesma também deve tomar medidas para garantir que as condições precárias de trabalho não façam as pessoas desistirem dos seus empregos. Também escreve que, para melhorar as condições de trabalho, as emissoras de TV e outros financiadores precisam de pagar mais dinheiro para cobrir os custos de produção.

Yasuhiro Irie (diretor de Fullmetal Alchemist: Brotherhood), representante da JAniCA afirmou sobre a pesquisa da associação:

Embora esta pesquisa indique uma melhora em relação à situação de cinco anos atrás, muitas pessoas ainda não receberam os benefícios. Quero tornar este setor um lugar fácil para as pessoas trabalharem.

Fonte:Aqui!


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