Bokutachi no Remake – Produtor comentou quão reais seriam as condições de trabalho apresentadas Ele falou um pouco sobre a produção de visual novels nos anos 2000 e agora

Ana
(Supervisora da redação)
@anapnf
Bokutachi no Remake
©Bokutachi no Remake

O portal Anime News Network publicou uma entrevista com o produtor Yasuhiro Atobe, que participou da produção da adaptação para anime de Bokutachi no Remake (Remake Our Life!). Atobe comentou sobre a conexão do desenvolvedor de romances visuais Frontwing com o anime, bem como alguns detalhes envolvidos na criação de visual novels.

“Meu papel foi como produtor coordenador do comitê de produção do anime Bokutachi no Remake. Eu estava encarregado de uma ampla gama de tarefas relacionadas ao anime: coordenar com o diretor Kobayashi e o estúdio de produção de animação Feel, realizar reuniões com o produtor musical, aprovar a estratégia de relações públicas, etc.”

Dado que a história é centrada em um desenvolvedor de jogos que ‘atingiu o limite’, Atobe foi questionado sobre o quão verdadeiro é que isso aconteça com criadores na vida real: ‘Há muitas pessoas ao meu redor que ganham a vida com outros empregos enquanto fazem trabalho clandestino no trabalho criativo. Então eu acho que você tem que ter muita sorte para poder fazer um trabalho criativo ou um trabalho que você goste a ponto de se esgotar. Além disso, quando se trata de pessoas na indústria de visual novels, mesmo quando elas se esgotam e deixam a indústria, há muitas pessoas poderosas que agora estão trabalhando arduamente em outra indústria criativa.’

Como a história de Bokutachi no Remake se passa em meados dos anos 2000, Atobe foi questionado sobre como funcionava a indústria de visual novels naquela época: “Acho que os anos 2000 foram extremamente enérgicos e caóticos. Ainda não era comum publicar suas criações na Internet, e as novas obras eram distribuídas principalmente nas vitrines. Além disso, em relação aos dias atuais, a lucratividade pode ter sido um fator menos importante em relação à busca do lazer. Tem gente que se envolveu com doujin naquela época e hoje trabalha no ramo comercial. Acho que a diferença entre os criadores indie (doujin) e os profissionais é menor agora do que antes.”

A série estreou no Japão em 3 de julho e teve um total de doze episódios, enquanto a plataforma Crunchyroll foi responsável por sua distribuição no Ocidente.

Sinopse:

Hashiba Kyouya é um desenvolvedor de 28 anos. Com a falência de sua empresa e consequentemente perdendo o emprego, ele retorna para sua cidade natal. Observando o sucesso dos criadores de sua época, ele se arrepende das decisões de sua vida enquanto estava angustiado em sua cama. No entanto, quando Kyouya acorda no dia seguinte, ele descobre que viajou dez anos no passado, antes de entrar na faculdade. Ele pode finalmente acertar? Esta é a história de uma pessoa que falhou em seus sonhos, mas teve uma segunda chance.

Mais sobre:

Nachi Kio e Eretto começam a publicar as light novels através do selo MF Bunko J da editora Media Factory em março de 2017. O trabalho também inspira uma adaptação para mangá da série por Bonjin Hirameki, publicado no site Suiyoubi no Sirius da editora Kodansha desde novembro de 2018.

Tomoki Kobayashi (Akame ga Kill!, Infinity Dendrogram, Utawarerumono) está dirigindo o anime no Feel Studios. Nachi Kio (Ao no Kanata no Four Rhythm, Circlet Princess, Grisaia no Kajitsu) é responsável pela escrita e supervisão dos roteiros. Kousuke Kawamura (Frame Arms Girl, Ilha, Taimadou Gakuen 35 Shiken Shoutai) é responsável pelo design dos personagens.

Fonte:Aqui!


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