Fazia um tempo que não via muita gente falando sobre Shijou Saikyou no Deshi Kenichi, ou para simplificar vou chama-lo de apenas Kenichi, já que esta serie é bastante antiga, seu anime é de 2006 já seu mangá é de 2002, mas depois de ver muita gente comentando nas redes sociais da United e no podcast sobre ele recentemente me fez relembrar quando assistir esta obra em 2014, sim não assistir o anime na época mas por causa de um amigo eu comecei assistir esta obra que mistura que até é bem feita do Ecchi e ação, talvez pegando referencia a Ikkitousen, mas criando uma característica que muitos outros animes Ecchi de ação que é justamente um protagonista sem sal rodeado por belas garotas, um ano depois era lançado na mesma editora Tsugumomo que diferente do seu predecessor demorou um tempo a mais para ganhar anime, só 10 anos de distancia, mas seu diferencial foi justamente na sua adaptação que conseguiu dividir bem os seus elementos principais da obra: Ecchi, misticismo e ação fazendo com que a obra fosse consagrada no nicho, eu preferir “comparar” os dois pois estou acompanhando a segunda temporada de Tsugumomo que esta fantástica, pelo menos na animação de ação e me fez lembrar de Kenichi então resolvi tentar correlacionar estas duas obras.
Indo para sinopses começando com Kenichi acompanha Kenichi, sim é mais um anime que tem o nome do protagonista, isso normalmente ocorre em obras da demografia Shounen e ele é um protagonista típico desta demografia, imagine o Asta com a voz de Gilgamesh, sim Seki Tomokazu (Gilgamesh de Fate Series e Daru de Steins;Gate) dublou o protagonista, se você ver os primeiros episódios isso não poderá se percebido, mas se você assistiu Fire Force deve lembrar Hoshimiya Rekka e quase o mesmo tom de voz do Kenichi só mais eloquente, como vinha falando ele é um típico protagonista Shonen do inicio do milênio ou seja era cabeça quente e um “cavaleiro”, isso é até ok em outras obras do gênero na época, não aqui pois um dos gêneros do anime é artes maciais então era esperado que especialistas marciais mulheres que provavelmente são mais fortes que nosso protagonista aparecessem e poderiam desafiar ele para um duelo já que ele é um homem, mas é ele que não aceita o desafio, não por medo mas por “cavalheirismo” já que o forte homem não pode bater numa frágil mulher, mesmo que a mesma possa destruir construções com seus golpes e antes de reclamarem eu assisti Maken-ki completo, acompanhei na temporada passada Ishuzoku Reviewers; mas enfim continuando a sinopse tem haver com este cavalheirismo pois uma colega de escola recém-transferida cujo nome é Fuurinji Miu que é a primeira amostra do Ecchi da obra, óbvio que se compararmos com obras de hoje em dia ela é bastante normal, mas para época nem tanto, voltava para casa sozinha a noite que dois homens, colegas do Kenichi no clube de Karatê, a abordam e no mesmo estante Kenichi estava voltando para casa e decide “salva-lá” mas ele acaba na parede sem poder fazer nada, mas no mesmo estante ela o salva, deixou ele de boca aberta, alguns momentos depois ela fala que vive num dojo e ele pede para aceita-lo no dojo, demora um pouco para ser aceito mas já lá vermos todo o desenvolvimento dele saindo de uma pessoa fraca fisicamente para se tornar o talento perfeito das artes maciais e acompanhar esta evolução em 5o episódios foi até legal, talvez o maior ponto negativo da obra seja justamente este “cavalheirismo” exagerado que fica deslocante com o resto da obra que fica difícil uma nova adaptação em tempos recentes.
Já Tsugumomo destoa desde sua sinopse pois acompanhamos Kagami Kazuya, um órfão de mãe que vivia sua vida normalmente até achar o Obi da sua mãe e ao tocar aparece o Tsukigami da mãe dele, que chamava Kiriha, que quando ela aparece ele começa se lembra dos tempos de sua infância onde a mãe dele e Kiriha juntas, a partir daí sua aventura no sobrenatural japonês e diferentemente de outros Ecchis da época e do seu mangá e até mesmo agora pois termos uma “variedade” de garotas apresentadas na obra, falando de design, e até mesmo o seu peso na obra que é amplamente grande em comparação a Kenichi já que por causa do problema que falei deixa complicado avaliar o peso da obra em comparação a Tsugumomo que temos várias personagens femininas que lutam contra nosso herói pelo contexto da obra e a ação nas duas obras são bem coreografadas tanto em um como outro, mas por ser mais novo, ou seja a acesso a filtros digitais que não estavam disponíveis na época para Kenichi.
Mas uma coisa que dá para reparar vendo os primeiros episódios dos dois é a falta de dubladores masculinos em Tsugumomo que chegue a uma “tendência recente” que tem como representante mais conhecido To Love-ru com mais de 20 dubladoras, óbvio que não é uma máxima para o gênero ecchi mas muitas obras possuem estas características reparadas logo nos primeiros minutos de qualquer série, mas é engraçado isso, pois, normalmente ecchi é um dos gêneros que consegue revelar novos nomes junto com grandes nomes como foi Kenichi.
Bem se você quer um Ecchi balanceado com ação recomendo Tsugumomo que possui menos episódios que Kenichi mas consegue desenvolver tão bem quanto, mas se você acha que o nível do fan-service de Tsugumomo é elevado recomendo Kenichi pois graças a quantidade de episódios os momentos Ecchis ficam diluídos, bem basicamente é a minha opinião sobre essa obra e não necessariamente a opinião do site, como podem ver, provavelmente não será a mesma da sua então deixe nos comentários e lembrando eu não xinguei ninguém então façam o mesmo e até logo.
Gostei do artigo…!
Vou publicar!
Shijou Saikyou no Deshi Kenichi anime pra quem curte artes marciais o protagonista começa fraco e vai evoluindo muito recomendo pra quem não tem nenhum anime assistir
Gostei muito dos ovas q sao parte da história queria tterminassem
mano alguma noticia de kenichi?
infelizmente não
Comparar Kenichi com Tsugumomo parece até piada. Kenichi é um anime incrível, com uma representação muito boa das artes marciais, onde o ecchi é secundário e Tsugumomo é primeiramente uma obra de ecchi com uma narrativa extremamente massante que se apoia nas suas “diversidade de garotas” para prender o público, mas até nisso falha pois as personagens não são interessantes.