Histórias são fabulosas, elas te fazem viajar, refletir e romper com posturas ou até uma ideologia que você pensava estar certa, em função disso, gosto de me aventurar lendo livros mangás, manhwas, etc. É impressionante o fato de que, quando você tem contato com a ideia de outro pensador, aprendizados duradouros surgem – para o bem ou para o mal. (Depende do que eu estou lendo ou assistindo)
A 3º temporada de Dungeon Ni Deai foi uma grata surpresa em vários sentidos, em 1º lugar, o tempo de espera dela foi muito menor que o tempo de espera da 2º temporada, em 2º lugar, esta temporada trouxe um debate fascinante, realmente algo que é pra fazer refletir sobre o que realmente poderia ser o lado “certo” ou lado “errado”.
Na história somos apresentados a um povo chamado Xenos, este povo é formado exclusivamente por monstros nascidos dentro da Dungeon, até este ponto não teríamos nada de anormal só que é aí que surge o detalhe super importante, estes “monstros” são capazes de falar, sorrir, chorar e até amar…
Nosso protagonista Bell Cranel acaba salvando uma Xenos por acidente e é ai que tudo começa, um debate importantíssimo surge, todos os “monstros são iguais?” Todos os “monstros” devem “morrer”? Por que não podemos coexistir? Por que humanos e monstros são destinados e lutarem e se matarem em batalhas sangrentas? É neste dilema que o anime se fixa e a história se desenvolve.
No filme do Jurassic World nos foi dada uma explicação bastante interessante sobre o que é ser um “monstro”, o cientista falou que para o rato, o gato que é o “monstro”, e citou outros exemplos. Esta fala do cientista nos leva a um grande problema que temos em nossa geração, um problema de perspectiva, entenda, o gatinho que é lindo e maravilhoso, é o monstro do passarinho e do rato. A pergunta que realmente deve ser levantada é: Quem é o verdadeiro monstro? O outro ou eu?
Convido a você para assistir a 3º temporada de Dungeon Ni Deai, assista e depois comente o que achou.
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