Você já se perguntou de onde vem a popularização do termo otaku no Ocidente, pois como costuma ser de conhecimento geral o termo tem pesos diferentes por aqui e no Japão sendo que no Japão ele tem um sentido mais pejorativo sendo associado a pessoas mais obcecadas, cuja obsessão interfere negativamente em sua vida social e familiar, enquanto no Ocidente o simples fato de gostar de assistir animes ou de ler mangás de vez ou de curtir cultura asiática no geral já te torna um otaku.
A popularização do termo está muito ligada com a própria popularização dos animes e mangás com o público ocidental principalmente nos EUA no final dos anos 80 e início dos anos 90, onde até essa época era visto com muito preconceito e sendo visto como inferior. Mais com a população da mídia e com o advento do home video surgiram os primeiros “fansubs” que legendavam os animes e revendiam em feiras os tornando mais acessíveis para o público geral e nisso um nome precisou ser dado para esse novo tipo nerd de cultura oriental, o OTAKU.
O termo se popularizou pela primeira vez através do lançamento do anime Gunbuster em 1988 que se referia aos fãs da obra como otakus, mas se consolidou com o lançamento do anime Otaku no Video em 1991 que conta a história de Ken Kubo, um japonês comum que vive pacificamente com a sua namorada e participando do clube de tênis de sua faculdade. Um dia, Ken encontra um de seus antigos amigos do colégio: Tanaka. Após ser introduzido ao círculo de amigos de Tanaka (sendo que todos os membros desse círculo são otakus) e aprofundar-se na cultura otaku, ele acaba estabelecendo uma meta: tornar-se o Otaking, o rei de todos os otakus. Após isso, ele inicia sua “jornada” para atingir a sua meta. A parte mais controversa da obra é a inclusão de trechos de um falso documentário com pessoas reais que servem como um contraponto ao anime: enquanto o anime enfatiza a camaradagem, a criatividade e os sonhos de aceitação do otaku pelo mainstream, as entrevistas de simulação exageram suas qualidades negativas. Os assuntos abrangem toda a gama da subcultura otaku.
E após toda basicamente uma exposição de todas as vantagens e desvantagens de uma vida otaku, no Ocidente acabou por se tornar um termo genérico para se referir a fãs de animes e mangás.
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