Este texto contém spoilers do mangá de One Piece!
Tenho acompanhado o mangá de One Piece há um tempo. Mesmo que em passos lentos, mas sigo nesta jornada. E quando se trata de One Piece, destacar um arco como “o melhor” é quase impossível. Torna-se inviável pelo fato das histórias serem extremamente atrativas.
Contudo, citar “o pior arco” é mais fácil. Mas não vamos entrar neste mérito aqui. O foco está em denotar o momento de mais aflição até agora do bando do chapéu de palha. Tivemos várias aventuras e também algumas problemáticas. Todavia, não havia uma sensação de perigo extremo. Até agora.
Como o drama impacta de forma positiva em One Piece?
O arco do Arquipélago de Sabaody, que faz parte da Saga Guerra de Marineford, é o ápice do desespero. Tanto para os piratas quanto para nós, leitores. Oda, como em aventuras anteriores, também apresenta situações de risco nesta nova fase. Como exemplo, temos o surgimento dos Tenryuubitos, também conhecidos como Nobres Mundiais.
Eles são os descendentes diretos de dezenove dos vinte reinos que estabeleceram o que é agora conhecido como o Governo Mundial. O que é irônico, porque o que eles praticam é totalmente o oposto de justiça e ordem. São tiranos e desdenham da vida dos outros.
Enfim, no meio dessas apresentações um personagem em específico é o responsável por causar toda uma avalanche de consequências, quando Luffy simplesmente chuta o balde e desce o porradão no Tenryuubito.
Aqui, inicia-se a movimentação de vários elementos que trazem consigo uma carga de perigo. A vila começa a surtar, a Marinha é acionada e um dos Shichibukais aparece. Claramente o recurso do drama mais uma vez toma forma em One Piece. Mas o que há de diferente desta vez?
Sumiço, apreensão e ansiedade
Após a balbúrdia ter se instalado em Sabaody, ainda assim Luffy e companhia enfrentaram seu inimigos de cabeça erguida e tiveram êxito. Entretanto, não tão êxito assim. No desfecho do arco, vemos algo trágico acontecer. Algo que até então eu não tinha presenciado no mangá.
Após uma árdua batalha contra “cópias” do shichibukai Bartholomew Kuma, o verdadeiro, enfim, surge para colocar em jogo a vida dos protagonistas da série. E aqui temos uma interpretação um tanto quanto dúbia do fato.
Kuma simplesmente faz com que todos os integrantes desapareçam. Para onde? Daí preciso continuar a leitura, e isto é história futura. Todavia, Kuma tem uma conversa com outro personagem extremamente importante neste arco, que não vou revelar aqui, onde deixa a dedução mais vaga sobre sua atitude. Aliás, vários personagens interessantes surgem neste arco.
Os piratas estavam em situação de risco, principalmente pelo fato de estarem nas mãos de Borsalino, um Almirante da Marinha. Com o surgimento de Kuma, por mais que, por um lado, temos a dizimação e derrocada total dos mugiwaras, também temos uma espécie de válvula de escape.
Todos estes acontecimentos geram uma apreensão e ansiedade gigantescas para que o leitor continue fixo ao mangá. Pela primeira vez, o bando do chapéu de palha está na penumbra. Pelo menos para mim e para quem ainda não passou desta fase no mangá.
Em suma, o desespero dos personagens, o fato da incógnita, de sentir-se à deriva e a necessidade de continuar para saber a conclusão, é ótimo. Não que as demais aventuras até agora não tenham sido boas. Foram sim. Mas quando o autor decide nos tacar um evento dramático e finalizar em um momento tenso sem oferecer nenhuma resposta, isto torna tudo mais emocionante.
One Piece é maravilhoso
One Piece é, de forma irrefutável, um mangá difícil de mensurar o quanto é empolgante. Como supracitado e reitero aqui, é difícil escolher entre as várias aventuras dos piratas mais queridos do mundo. Mas de uma coisa eu tenho certeza: seja qual for a aventura, ela vai te cativar.
E aí, você já chegou neste arco do Arquipélago de Sabaody? Se sim, o que achou? Deixa aí nos comentários.
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