Ijiranaide, Nagatoro-san: episódios 11 e 12 – O desabrochar do Senpai Será que finalmente virou Homem?

Josenilson Vinicius
(Pauteiro do UNITEDcast)
Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Enfim chegamos no fim ao final de Nagatoro, como sempre lhe falo se vocês quiserem que eu continue escrevendo sobre os animes populares é só comentar qual, lembrando que solicito que seja uma obra nova, se for uma continuação de uma obra que não assisti seria um problema para eu comentar sobre ela, mas deixe nos comentários, aqueles animes que tiverem mais favoritos (no Facebook serão likes e no Twitter será muitos ameis) poderei comentar, mas se uma obra que você queira, já tenha sido comentada, ajude essa indicação favoritando, lembrando que vocês terão duas semanas para isso.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Ok, vamos começar a falar sobre o final da obra com o décimo primeiro que mostrou o quanto Nagatoro é superior a suas obras irmãs, afinal de contas a obra parecia muito similar com Takagi-san e Uzaki-chan, pois pega aquele ritmo lento de um romance jovial como ocorre em Takagi-san, mas mistura com o ecchi presente em Uzaki-chan isso era comum em Nagatoro mesmo demonstrando uma execução melhor que os dois já que a produção mostrava uma paixão a obra, entretanto nesse penúltimo episódio exibiu que essa paixão é na verdade um caso de amor, já que neste episódio exprimiu o quanto superior é a obra dessa bullinadora, este episódio misturou tudo que essa obra apresentou bem e expandiu de uma maneira fantástica, o que gera um medo para uma possível segunda temporada e está staff não está presente, já que o episódio começou na via cômica, mas explicando o nível de dificuldade para Senpai e Ltda, um nível que nem mesmo Nagatoro motivada poderia superar.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Com medo de puxar a sua amada do fracasso, o Senpai decide se afastar da Nagatoro, um erro entendível pela personalidade inicial dele, não o demonstrado neste episódio, entretanto foi necessário um empurrãozinho da Senpai dele para fazer algo, ai tivermos a superação da obra em relação a Takagi-san que de quebra mostra o quanto o anime é bem produzido, fazendo-me lembrar quando falei na review do episódio 7 e 8, pois mesmo possuindo ecchi em sua obra, Nagatoro-san pode ser uma história de romance, mesmo que seja escrito por um homem e mesmo possuindo elementos ecchis, que diga Free.      

©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

O festival escolar deveria ser regra para término de um slice-of-life escolar, pois é um evento grandioso que movimenta todo o colégio e atrai visitantes de fora para conferir as atrações internas, sei que isso não ocorre em muitas escolas em terras Pindoramas, mas há eventos análogos ao depender do colégio, sempre há aquela agitação e apreensão antes desse acontecimento, mas no fim alegramos com o que fazemos para ele, principalmente quando a sala se reúne em prol de um interesse comum é ativando minha weebise, deveria ter algo análogo às festivais escolares japoneses aqui no Brasil, pois criaria um laço forte entre o colégio e sua comunidade ao entorno, aí você me pergunta porque eu estou dizendo isso? Bem, o relacionamento do Senpai com a Nagatoro elevou-se justamente na proximidade do festival escolar, chegando ao ápice justamente nesse último episódio.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

É estranho acompanhar um episódio de festival escolar depois de formado, pois muitos episódios desse tipo, me influenciaram quando estudava, tanto que quando surgiu a ideia da minha turma, quando estávamos no 3° ano, em fazer algo para prover fundos para nossa viagem de formatura, fui um dos primeiros a aceitar a ideia e no fim me tornei um dos símbolos da nossa movimentação para isso, claro que não fui o único nisso, mas me orgulho em ter participado desse evento, algo que talvez o casal principal tenha sentido durante a “luta” desse último episódio. 

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Este último episódio maximizou tudo que foi apresentado durante a obra inteira e mostrou o porque Nagatoro-san é superior aos seus similares, o progresso do casal apresentado durante o episódio, como a cena do ciúme mútuo, foi algo sem igual para obras de comédia romântica já que muitas obras trabalham com um desenvolvimento do casal numa segunda temporada, isso senão forem um casal desde seus primeiros episódios, entretanto o progresso maior foi do Senpai, que saiu do estado de baixo estima habitual para defender sua Senpai e no fim ele demonstrou, agora por palavras já que no início do episódio foi pelos quadros produzidos, seu amor pela Nagatoro, claro que a cena pós-crédito foi genérica, já que mais para frente esse beijo faltante será utilizado na narrativa.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Claro que tivemos toda uma narrativa envolvendo todo o cast de personagens como as amigas da Nagatoro decidindo ajudar o Paisen para manter o clube de arte de pé, ou até mesmo a Senpai do Senpai, mostrando toda sua robustez para manter sua nova obra prima aos olhos do público, batendo de frente com o comitê estudantil.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Mas uma cena em específico me saltou aos olhos, vamos falar das Torocats, mais especificamente após o primeiro evento promocional da Torocat principal e consequentemente os eventos após disso, quando os garotos falam que sairiam com Nagatoro por causa dos quadros do Senpai, mesmo sendo uma fala boba, que serviu para provocá-lo, mostrou que a mensagem imposta em sua arte foi recebida por todos, algo que a produção do anime percebeu que seria significante essa simples fala para entendimento final da obra que repetiu algumas vezes durante o episódio, pois a arte do mesmo atingiu seu público, sua mensagem foi compreendida, justamente o que ele buscava.

Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll
©Ijiranaide, Nagatoro-san/Crunchyroll

Resenha técnica

Como nessa semana ganhei um tempinho extra para produzir algo a mais para preencher esse espaço da review final, já que não sei quando o podcast sairá, então vamos passar por cima dos aspectos antigos começando pelo próprio autor da obra, pois parece que o 774 (se ler Nanashi) decidiu ganhar dinheiro “decentemente” e sim doujinshis dá dinheiro, apenas no Japão. Então em agosto de 2011,(sim Nagatoro é bem velha), ele começou no Pixiv, uma rede social japonesa que serve para mostrar sua arte, decidiu criar a história de uma jovem que conversa com seu Senpai sobre os acontecimentos do dia, claro daquele jeito que sabemos muito bem, mas o engraçado é que a história demorou seis anos para ganhar uma publicação oficial, essa série de publicação independente já havia terminado a dois anos, provavelmente o Nanashi correu atrás para ter sua história publicada e ironicamente colheu o sucesso dessa empreitada.

©774/Pixiv

A surpresa fica com o diretor, já que a Telecom Animation mostra uma certa regularidade em suas produções, mas Hirokazu Hanai não possui muitos trabalhos como diretor solo e aqui ele mostra que ele tem qualidade para uma comédia romântica como é Nagatoro, tanto que eleva meu medo para uma possível segunda temporada e ele não estiver aqui, sabemos muito bem que não terá a mesma qualidade da primeira.

Kudou Masashi/ Hirokazu Hanai
© Kudou Masashi/ Hirokazu Hanai

Enquanto isso, o estruturador da série dá para resumir em Usagi Drop, Fruits Basket (2019), Haikyuu! e Erased, Kishimoto Taku possui uma experiência em adaptar bem as obras que ele mexe, não sei quanto ele mexeu na obra original já que o anime é o meu primeiro contato com a obra, por isso peço para pôr nos comentários para aqueles que acompanharam o mangá, qual seria o próximo capítulo após os acontecimentos do anime, mas o formato que foi escolhido é bem acertado pelo fato de ser uma história episódica, apesar que existe uma progressão natural no relacionamento dos protagonistas, ficando bastante superior a Takagi-san, uma obra que compartilha da mesma estrutura.  

Kishimoto Taku
© Kishimoto Taku

Nagatoro-san foi surpreendente, não por fugir da polêmica pré-imposta, mas sim por mostrar que dá para ser uma comédia romântica com pitadas de ecchi, a produção deu o seu melhor para entregamos os melhores doze episódios possíveis, brincando bastante com a narrativa, mas não ficando preso a um gênero, pois há momentos de comédia, momentos de romance e até mesmo momentos de ecchi, sem ficar delicado a proposta de ser uma comédia romântica muito bem produzida, que fura a bolha do preconceito com ecchi de algumas pessoas, também furando o preconceito do romance para outras, uma obra com um nível de animação fantásticas, direção correspondente e uma sonoplastia ideal para esse tipo de obra, claro que o medo de um desastre numa possível segunda temporada é grande, mas tudo que eu vi nessa obra, garanto que merece um 8/10 é basicamente isso que vinha a falar de Nagatoro-san, como é uma ideia “nova” do site vai depender de vocês se este “quadro” continua ou não, já que não sei que obra trarei na temporada que vem, com muitos comentários virá uma maior frequência aqui no site, clique nos banners para manter o site vivo, caso você não tenha gostado comentem também, mas sem usar palavras de baixo calão, pode conferir o texto inteiro que não usei nenhuma, então peço reciprocidade, bem é só isso, dia, tarde ou noite a todos que leram e até mais.


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