Vamos agora falar um pouco sobre um filme chamado Ancien e o Mundo Mágico que promete uma aventura completamente mágica e entrega, mas de uma forma muito confusa. Lançado em 2017 pelo estúdio Signal.MD, o longa aborda um mundo com reis e princesas onde um herói corajoso e desafiador resolve burlar o sistema para vencer o mal que assola o local.
Sinopse:
Hirune Hime está situado na região de Kojima na Prefeitura de Okayama no ano 2020, dois dias após a programação dos Jogos Olímpicos de Tokyo. Kokone vive junto com seu pai, que está sempre trabalhando na modificação de carros. Como ela começa a investigar um sonho muito estranho que ela tem visto frequentemente, Kokone aprende um segredo sobre sua família.
Hoje o texto será muito breve, sobretudo porque eu mesma não entendi nada desse filme mesmo.
Ancien e o Mundo Mágico (Hirune Hime: Shiranai Watashi no Monogatari) foi incomum de muitas maneiras para mim. Primeiro que o filme já inicia de uma forma em que dará a entender que o enredo vai seguir por um caminho, mas depois surpreende com um conceito de “isekai” nos sonhos e parece que ficará tudo bem, até que tudo se descontrola e você não entende mais nada do que eles estão tentando fazer ligação.
Talvez o problema seja comigo que não tenha entendido a real mensagem do filme. Mas o que acontece é que o roteiro se deixou perder da metade para o final e continuou perdido. Eles ainda tentam manter um rumo mais coerente na última meia hora de filme, trazendo toda a questão da conspiração, mas aí já foi tudo pro saco e você já não compreende qual a relação entre a introdução, a relação da mãe com os poderes mágicos, o “vilão” e a batalha entre um mecha e um kaijū. Mas, como eu disse, talvez a minha compreensão não tenha conseguido acompanhar o ritmo do filme.
No geral, é uma história bonita, divertida e com a tentativa de uma reflexão boa sobre a magia vs tecnologia, a imaginação de uma garota e a solidão que ela viveu junto do pai por alguns anos isolados. Mas foi para um caminho que deixa o objetivo de falar sobre essa dicotomia tecnologia/magia, escolhendo focar totalmente na imaginação da garota que transforma tudo em um grande isekai sem controle, mas não explicando alguns pontos deixados para trás do início ao fim.
A partir da metade do filme até entendemos que tem bastante relação com a linha tênue entre a realidade e o mundo dos sonhos da personagem principal, mas os objetivos e o foco narrativo bagunça completamente. Nós entendemos alguns aspectos como o motivo de pai e filha viverem sozinhos, entendemos que a garota pode “fazer magia” por um tablet, entendemos até qual a relação dela com o rei dos sonhos, mas tudo começou de uma forma muito súbita e foi se desenrolando sem se importar muito com explicações, deixando para o público interpretar os fracos sinais que surgiam.
O que tenho para falar de Hirune Hime, na verdade, é que a animação, a trilha sonora e o ritmo de aventura que se segue durante o filme até que salva o decorrer da situação, nos divertindo e deixando empolgante, porém o enredo deixa muito a desejar e se confunde algumas vezes, já que deixamos de saber qual a história que realmente está sendo contada. Às vezes pode até ser proposital por se tratar de um desenvolvimento de conspiração concentrado na magia vs tecnologia e em como Kokone se perde no mundo dos sonhos e no mundo real, mas acredito que muitos pontos não foram bem amarrados e, muito menos, bem introduzidos, o que me frustrou totalmente.
Mas, reafirmando aqui, talvez tenha sido a minha falta de compreensão do real objetivo de Hirune Hime: Shiranai Watashi no Monogatari (Ancien e o Mundo Mágico), por isso deixem nos comentários suas opiniões e o que podem acrescentar sobre a reflexão desse filme para me ajudar a esclarecer mais o que possa ter deixado passar.
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