Especial Shonen West: Phantasia Flertando com Boku no Hero, Phantasia apresenta um herói com uma habilidade inusitada

Welerson Silva
(Redator do Blog)
@welcr_silva
Phantasia
©Phantasia

Phantasia é um mangá que, a primeira impressão, remete bastante a Boku no Hero, difícil não fazer comparações nas primeiras páginas do mangá. Aqui, a narrativa se desenrola por meio do protagonista Ken, um jovem que sonha em tornar-se um “Star“. Os Stars são grandes heróis que arriscam suas vidas para proteger os mais fracos. Além do mais, há outro detalhe, esses heróis possuem uma habilidade chamada “Shifting“.

No entanto, essa habilidade especial funciona como uma espécie de despertar, dando a entender que pode demorar um determinado tempo para acontecer ou mesmo nem chegar a se tornar um fato. No tocante a isso, ficou um tanto vago, uma vez que a narrativa não se preocupou em se debruçar tanto nesse tópico para explorá-lo, além do fato de haver apenas quatro capítulos disponíveis até o momento.

E lembra que, no começo deste texto, fiz menção a Boku no Hero, afirmando que Phantasia parece beber bastante dessa fonte? Aqui entra mais um elemento que reforça essa concepção! Neste universo, onde muitos possuem as habilidades necessárias para serem considerados Stars, o personagem principal não atende aos requisitos. Lembra alguém em específico?

Phantasia
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Todavia, diferente do exposto em Boku no Hero com Deku, Ken parece possuir, dentro de si, essa habilidade. É apenas uma questão de tempo e trabalho duro para que suas verdadeiras desenvolturas como herói sejam trazidas à tona. Quando, enfim, isso acontece, temos uma surpresa no mínimo cômica e inesperada, a grande habilidade do protagonista é se transformar em um pneu.

Progressão narrativa no mangá Phantasia

Como se trata de uma primeira impressão, é claro que muita coisa pode (e deve) mudar. É uma opinião baseada nos primeiros capítulos de uma história que ainda não está concluída. Entretanto, algo que notei enquanto lia Phantasia foi como o ritmo me pareceu acelerado, especificamente no tocante ao desenvolvimento do protagonista.

Fica claro que o sonho de Ken sempre foi se tornar um Star, e ele sempre buscou maneiras de desenvolver suas habilidades para alcançar esse objetivo. Os primeiros capítulos do mangá denotam muito bem esse anseio. No entanto, parece que todo o esforço empregado pelo protagonista ficou apenas no off. Apenas em algumas páginas foi possível acompanhar seu “treinamento”.

Phantasia
©Phantasia

Quando, por fim, ele mostra seu derradeiro esforço para desbloquear seu Shifting, vemos sua evolução e a realização de seu sonho. Senti que a sequência de desenvolvimento foi um tanto quanto abrupta. Senti algo muito parecido, por exemplo, quando li Kimetsu no Yaiba. Ademais, exatamente no mesmo ponto, o desenvolvimento do personagem.

Porém, no fim, é apenas um ponto que me chamou a atenção. É um detalhe que, particularmente, eu gosto de apreciar. Mas se o seu foco é avanços rápidos e pancadaria, Phantasia pode funcionar para você. Lembrando que é apenas uma primeira impressão e não algo definitivo. Além do mais, a história ainda está no seu início, podendo desenvolver muitas informações ao longo do tempo.

O complexo de heroísmo do protagonista

Esse tópico aqui pode ser apenas um preciosismo da minha parte. Não é exatamente um grande foco no mangá. Na verdade, é apenas um quadro solto dentro da história. No entanto, decidi usá-lo como uma forma de crítica. No primeiro capítulo, vemos que Ken possui um forte desejo de ajudar as pessoas. Não exatamente de estar em evidência e ser o centro das atenções, mas de fazer o que é certo.

Mas é aqui que entra, talvez, a falha desse complexo de herói do nosso protagonista. Por mais que ele faça o bem e ajude as pessoas à sua maneira, nunca é o suficiente, porque o que realmente significa ser herói é ter grandes poderes para poder parar grandes vilões. Atitudes como ajudar alguém a atravessar a rua ou salvar um gato preso em cima de uma árvore não são tão louváveis quanto ser um Star, por exemplo.

Phantasia
©Phantasia

Todos possuem limitações, mas isso não impede que façamos aquilo que está ao nosso alcance. Uma ajuda é sempre uma ajuda, não importa o quão insignificante pareça ser. Na semiótica, o “herói” é representado por ações que fazem a diferença, independentemente da grandiosidade. Para isso, não é preciso ter superpoderes ou atingir níveis inimagináveis. Às vezes, uma simples atitude, no momento certo, pode te transformar no maior herói de todos os tempos.

O grande plot twist do mangá Phantasia?

E, por fim, a partir do capítulo três, o autor insere um grande plot twist. Na verdade, eu fiquei um pouco confuso com a ideia apresentada ali. É aquele “talvez sim, talvez não. O mais provável é quem sabe?!”.

Phantasia
©Phantasia

Mais uma vez, salientando o fato de ainda estar nos primórdios da narrativa, muita coisa ainda precisa ser desenvolvida para poder emitir algum grande juízo de valor. Apesar disso, é fato que a história ganha uma perspectiva completamente inesperado e que instiga a querer continuar e saber mais sobre a trama.

E você, já conhecia o mangá nacional Phantasia? Deixe nos comentários o que achou. Queremos saber sua opinião!

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