Shuumatsu no Valkyrie II (Record of Ragnarok II): Impressão e Analise da Série A série esta impressionante!

EricPaixao
(Redator)
@EcchiSenshin
© Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)
© Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)

Quem não ama um bom arco de anime com um excelente torneio? Onde não há necessidade de exércitos, soldados ou batalhas de opiniões em vários arcos, apenas uma série direta de duelos entre dois oponentes dignos. Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok) é inteiramente estruturado em torno de um grande torneio, levando a partidas longas e muitas pausas para a história de fundo e é um bom exemplo de ideias de produção que está melhorando de uma temporada para outra. A obra é escrita por Shinya Umemura e Takumi Fukui, Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok) é um mangá seinen em andamento que vendeu mais de 10 milhões de cópias. A primeira temporada do anime estreou na Netflix em junho passado e se tornou um sucesso cult no serviço. Para quem não viu ou não se lembra da primeira temporada, a história segue um torneio de luta para decidir o destino da raça humana, os deuses de todos os panteões conhecidos se reúnem em um grande júri e determinam que o mundo seria melhor sem os humanos. Antes que eles possam apagar sua criação, a Valquíria Brunhilde exige clemência. Compelidos por uma regra obscura, deuses e humanos devem enviar treze campeões para um combate de gladiadores. Cada humano entrará na batalha com a ajuda de uma Valquíria, tornando cada luta uma competição ‘semi-justa’ de força e habilidade. A primeira temporada cobriu as três primeiras partidas e a primeira parte da segunda temporada mostra as rodadas 4 e 5.

Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)
©Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)

Os deuses estão ganhando com duas vitórias contra apenas uma dos humanos, então assim começa a segunda temporada, entrando na quarta partida, ver um humano matar uma divindade em combate é chocante para aqueles que se acreditavam imortais. A quarta rodada de combate coloca Hércules, o campeão que se tornou um deus por pura força de vontade, contra o serial killer inglês Jack, o Estripador. É facilmente a melhor luta até agora. O show tem o hábito de criar duelos entre oponentes que são simplesmente muito parecidos. Jack e Hercules não poderiam ser mais diferentes. O enredo se esforça para definir Jack como a pior pessoa que já viveu enquanto retrata Hércules como o auge da virtude moral. A batalha entre um deus que poderia atingir seu oponente com um único golpe e um trapaceiro que está constantemente dois passos à frente é convincente e única, é uma demonstração forte do que a série pode oferecer em lutas futuras. A quinta partida é uma luta de sumô entre o lendário lutador Raiden Tameemon e Shiva, o deus hindu da destruição, é outra briga corpo a corpo simples, o que a torna um pouco menos interessante do que o duelo anterior. Shiva e Raiden são basicamente iguais, exceto por um conjunto extra de membros, mesmo assim, a luta é consideravelmente mais interessante do que as primeiras lutas da série, que vimos na primeira temporada.

© Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)
© Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)

A Produção

Masao Ookubo (Onegai My Melody Yū & Ai) está na direção da atual segunda temporada nos estúdios Graphinica, mas em colaboração com a Yumeta Company. Kazuyuki Fudeyasu (Bungo Stray Dogs Wan!) é o responsável pela escritura e supervisão dos roteiros. Entretanto, ele não está sozinho e trabalha em colaboração com Yuka Yamada (Aikatsu!). Masaki Sato regressa para encarnar o desenho de personagens e da recepção de animação. Além disso, Yasuharu Takanashi (Fairy Tail, Boruto: Naruto Next Generations) retorna como o responsável pela composição da trilha sonora. O mangá possui a arte feita por Ajichika, enquanto Shinya Umemura cuida da composição, mas é Takumi Fukui que escreve o roteiro. O trio realiza a publicação do mangá por meio da revista Monthly Comic Zenon da editora Tokuma Shoten, desde novembro de 2017. Além disso, um mangá spin-off intitulado Shuumatsu no Valkyrie: Lu Bu Housen Hishouden, escrito e ilustrado por Takeo Ono é publicado na mesma revista desde outubro de 2019.

©Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)
©Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)

A produção parece estar desfrutando de um orçamento um pouco maior nesta temporada, fazendo com que cada batalha seja melhor. A produção realmente brilhou com lutas mais criativas, e melhor animadas, pelo menos creio que que as piadinhas de anime feitas com slides de powerpoint não vão aparecer nesta temporada. Mas em um mundo com tantos bons animes de ação, é difícil para Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok) se destacar, mas felizmente, eles ainda têm sua arma secreta, boa história, boa divulgação e agora uma boa animação. A melhor parte ainda são as bizarras e inexplicáveis ​​decisões criativas que permeiam quase todos os momentos da série, o estilo de arte ainda exagera tudo ao grau gigantesco, vendo a opinião do criador sobre cada figura obscura da mitologia e na história, que é muito divertida. Além do material de origem, a adaptação do anime fica feliz em fazer escolhas absurdamente incríveis a cada cena alternativa, um grande exemplo é a música tema de Jack, o Estripador, é “London Bridge is Falling Down”, enquanto a de Hércules é inconfundivelmente as notas de abertura de “Back in Black” do AC/DCUma cena entre as rodadas apresenta o fantástico retrato de Buda da série, que está claramente sendo escolhido como atração principal para as próximas lutas, cada detalhe melhorou substancialmente. Outro detalhe que eu gostei muito foi a música tema de abertura, “Rude Loose Dance” interpretada por uma das cantoras japonesas que eu sou muito fã, a Minami, O tema de encerramento é “Inori” de Masatoshi Ono.

Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)
©Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)

Referente a animação, foi um ponto positivo bem visível a equipe de produção conseguir dar vida a toda a ideia que o autor colocou no mangá, apesar das aparências, existem alguns temas inteligentes por trás da ação na obra, existem reflexões vivas dos melhores e piores aspectos da humanidade se chocam com reflexões dos deuses literais. As vitórias e derrotas começam a contar uma história sobre exatamente quais aspectos da humanidade podem derrotar as adversidades intransponíveis que enfrentam e as lutas estão cada vez melhores, as interações interpessoais cada vez mais interessantes e parece haver muito mais no horizonte para este anime nesta temporada. Como esta é apenas metade da segunda temporada, ela termina em um momento bastante monótono, o bom que a Netflix confirmou a segunda parte da segunda temporada, mas o serviço não tem data listada para sua estreia e para deixar você com mais expectativas, os fãs do mangá sabem que o melhor ainda está por vir.

© Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)
© Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok)

Sinopse:

Bem acima do reino do homem, os deuses do mundo se reuniram para decidir sobre um único assunto: a continuidade da existência da humanidade. Sob a liderança de Zeus, as divindades da Grécia Antiga, mitologia nórdica e hinduísmo, entre outras, convocam uma assembleia a cada mil anos para decidir o destino da humanidade. Devido ao abuso implacável um do outro e do planeta, desta vez os deuses votaram unanimemente a favor do fim da raça humana. Contudo, as coisas estão prester a mudar nessa decisão. Mas antes que o prazo acabe, Brunhild, uma das 13 valquírias semideuses, surge com uma proposta alternativa: em vez de aniquilar a humanidade de forma anticlimática, por que não dar a eles a chance de lutar e representar Ragnarok, um confronto um a um entre homem e deus? Estimulado pela audácia do desafio, o conselho divino aceita rapidamente, totalmente confiante de que esta competição mostrará o poder absoluto dos deuses. Para ter uma chance contra os seres supremos, Brunhild precisará reunir os maiores personagens da história, caso contrário, a sentença de morte soará para a humanidade.

Expectativas:

Shuumatsu no Valkyrie (Record of Ragnarok) não é o melhor anime já feito, mas é muito divertido de assistir, melhorou de várias maneiras desde a primeira temporada e ainda tem muito espaço para crescer. Se Jack vs Hercules não prendeu sua atenção, então este anime não é para você, por que está obra rapidamente se tornando um torneio sólido e ainda há muitas rodadas interessantes por vir. Minha avaliação de um anime sempre leva em contra que eu sempre imagino o trabalho da produção, sempre leva em conta a pontos como se toda a animação está dentro do seu gênero e principalmente se eu me divertir assistindo, e confesso que eu adorei o anime, cada episódio, cada nova batalha e já estou ansioso pela próxima parte da segunda temporada.

Nota: 5,0/5,0


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