Review: Sword Art Online Movie: Ordinal Scale Mesmo após alguns anos, os eventos de SAO ainda perseguem a vida de Kirito e seus amigos.

Vitor Nascimento
(Podcaster)
@ifusic
©A-1 Pictures/Reki Kawahara

Sword Art Online Movie: Ordinal Scale – Ficha Técnica 

Gênero: Ação, Aventura, Fantasia, Game, Romance
Estúdio: A-1 Pictures
Baseado em: Light Novel (personagens e universo) | O roteiro foi escrito originalmente para o filme.
Diretor: Tomohiko Itou
Estreia: 18 de fevereiro de 2017

O que esperar de um filme que traz personagens de uma obra tão no “hype” como Sword Art Online? Como fã do anime e, principalmente, da Light Novel, o roteiro conseguiu agradar e nos dar mais um gostinho desse vasto universo de Reki Kawahara.

A animação que o estúdio A-1 Pictures apresenta em todo o filme, é um espetáculo à parte. Principalmente, quando falamos das cenas de realidade aumentada geradas pelo novo sistema apresentado no filme: o Augma. Tudo é fluído e bonito de se assistir. A fotografia manteve a mesma base das duas temporadas do anime. Um pouco mais cinza e escura em cenas de maior peso emocional, porém, com tons mais vivos em cenas comuns do cotidiano. Fazer essa alteração de uma forma agradável, é essencial para uma obra consistente no quesito visual.

trilha sonora também não fica para trás. Ela veio com a pegada que tínhamos no arco de Aincrad, um jeito mais “épico” e emocionante. As músicas cantadas pela personagem Yuna também são agradáveis e, algumas vezes, até complementam bem as batalhas que ocorrem.

Falando do roteiro, Ordinal Scale não somente dá nome ao filme, como também nomeia o novo jogo que é da plataforma Augma. O mundo saiu da imersão em realidade virtual para a realidade aumentada. Essa nova plataforma possibilita que você jogue em qualquer lugar, pois transforma tudo ao redor no jogo em si. Kirito, nosso protagonista, que, dispensa apresentações, não está acostumado com esse novo modo de jogar. Tanto que, seu ranking é baixíssimo no início do filme.

Na primeira hora, você fica na expectativa de ver o Kirito sendo o Kirito, entretanto, não espere muito. O primeiro ato do filme é de apresentações. Os antigos personagens são reapresentados e, os novos, introduzidos de uma forma intrigante. Um bom detalhe para os primeiros minutos é a referência que o estúdio colocou. Alguém já viu ao anime Working? Se repararem: Asuna, seu namorado e as amigas estão lanchando no Wagnaria; o restaurante da obra citada.

É somente no segundo ato que conseguimos entender a verdadeira ameaça do filme. (Alerta de spoiler) alguém, por algum motivo desconhecido, está coletando as memórias dos sobreviventes de SAO e, com isso, elas estão sendo apagadas de suas memórias (Fim do spoiler). Finalmente, temos um desenvolvimento na história do protagonista, que, até então, estava inerte. Kirito resolve agir depois que algo acontece a Asuna. Mexeu com ela, amigo? É pedir para morrer.

Falando em linhas gerais, a metade do segundo ato traz um clima de filme de espionagem. E isso é legal demais! Kirito parte, sozinho, para investigar os casos e tentar ajudar sua namorada e os demais sobreviventes afetados pelo caso. Ele descobre a verdadeira intenção do desenvolvedor do Augma e tenta agir frente a isso.

©A-1 Pictures/Reki Kawahara

No terceiro ato, Kirito resolve treinar e voltar a ser aquele protagonista admirado por todos. Frente a tantas coisas que ocorriam, ele foi mostrando sua desenvoltura até subir no ranking. A motivação do vilão foi convincente, não foi vaga, pois ele queria uma coisa muito importante. Como sempre, a obra trouxe aquele lado emocional explicando a história de Yuna. Assistindo, vocês irão saber. (Alerta de spoiler) talvez o melhor momento tenha sido quando, pela primeira vez, conhecemos o boss do centésimo andar de Aincrad; Kirito e sua galera tinham que derrotar ele para pôr um fim a ameaça criada pelo desenvolvedor do Augma. (Fim do spoiler) 

Quem gosta de “shipping moments” vai se divertir. O romance de Asuna e Kirito apresenta dois momentos lindos. Um nos meados do filme e um no final. E antes que você me pergunte, rola beijo sim! É muito linda a dedicação que um tem pelo outro. Outro detalhe: temos a participação especial de Akihiko Kayaba, o desenvolvedor de SAO. Sua participação influência nos acontecimentos finais. Falando em final, já não é spoiler mais falar que temos uma cena pós-créditos.

Nessa cena, Shigemura (desenvolvedor do Augma) é levado por Kikuouka, aquele amigo de Kirito que trabalha para o governo, para ver um projeto. Claramente falando, é o Underword que conheceremos em Alicization. Gostei dessa pegada Marvel Studios com essa cena. Principalmente com a mensagem final: SAO will returns (SAO irá voltar).

Se você é fã da obra, com certeza já deve ter visto ao filme. Caso não tenha visto, recomendo muito! O filme é cativante em certos pontos e, o conjunto completo, o transforma em uma boa pedida a qualquer momento. Se você não gosta de SAO, melhor passar longe, pois não tem muito de diferente do que já foi apresentado.

Nota: 10 – Excelente


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4 thoughts on “Review: Sword Art Online Movie: Ordinal Scale Mesmo após alguns anos, os eventos de SAO ainda perseguem a vida de Kirito e seus amigos.

  1. Boa resenha sobre o filme, ainda não assisti, mais pretendo assisti-lo juntamente com o anime ao longo do ano. O que mais me motiva a assistir o anime e o filme é o casal Kirito e Asuna-chan, eles não são lentos como a maioria dos casais de animes em geral, já beijaram, já transaram e pronto são um casal e se amam, simples assim não como casais que pelo amor de Deus, para nossa cultura ocidental não aceitamos tais atitudes, mais para a cultura nipônica toda a população se identifica com esse lado virjão dos protagonistas masculinos.

  2. só nao gostei da luta contra o boss de nv 100, pra ser o boss final tava bem mee, e depois quando o kirito ficou no modo “god” achei bem fraquinho ele só balançando a espada e transformando os bicho em purpurina, podia ter pelo menos uma açãozinha de leve so pra ficar mais legal

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