Ficha Técnica – Hakubo
Gênero: Drama, Romance, Escolar
Estúdio: Twilight Studio
Origem: Original
Data de estreia: 21/06/2019 no Japão e 04/08/2020 na Crunchyroll
A começar pela parte técnica, Hakubo foi animado pelo Twilight Studio, aparentemente se trata de um estúdio novo. O diretor Yutaka Yamamoto no entanto parece ter sua carga de experiência maior, mas ainda sim sem grandes trabalhos como diretor principal, o mesmo vale para o restante da equipe.
Na prática, que é o que realmente importa, temos designs sem grande destaque, nem positivo, nem negativo. Diria que são até genéricos, o que não é necessariamente uma coisa ruim, porém quando temos uma animação diferente ou com detalhes muito bem trabalhados, isso torna a experiência mais agradável. Vejamos alguns exemplos abaixo:
Para resumir, eu achei o design bom, dentro do gênero do filme, mais sem ter algo de diferente que chame a atenção. Os cenários seguem um pouco desse padrão, é bom, mas nada deslumbrante como os que vemos nos filmes do Shinkai por exemplo. Como sou bem crítico ao cenário de fundo, algo em que muitos animes pecam, o filme acaba me agradando nesse aspecto.
Sobre o roteiro:
Sinopse:”Koyama Sachi, uma estudante do ensino médio que mora na cidade de Iwaki, Fukushima, ficou profundamente marcada pelo terremoto de Tohoku em 2011. Desde que aconteceu, ela se distanciou de seus amigos e família e não mostra interesse por pessoas ou romance. Violinista desde a infância, ela faz parte do clube de música da escola e pratica todos os dias para se preparar para a apresentação do quarteto no festival cultural da escola. No meio de tudo isso, ela conhece Yuusuke, um menino que se refugiou em Iwaki depois que sua família não pôde voltar para casa após o grande terremoto, e os dois começam a se apaixonar …”
Como descrito na sinopse, o filme conta a história de Koyama Sachi, uma estudante, que faz parte do clube de música da escola com suas amigas, tocando violino. Ela tem o costume de ir para casa sozinha percorrendo um percurso ao qual ela possa apreciar a paisagem.
Nisso em determinado dia ela observa um garoto diferente no ônibus, com um uniforme diferente do da escola dela. Ao refazer sua rotina percorrendo seu caminho ela encontra esse mesmo garoto, que se chama Yuusuke, e que gosta de pintar paisagens. E então eles vão se conhecendo e acabam indo embora juntos.
Ela acaba se interessando por ele pouco a pouco, mesmo sem perceber, até que um dia ao segurar o caderno de imagens dele, ela se depara com um desenho de uma garota, e o questiona sobre isso mesmo parecendo invasiva e agindo assim sem perceber, mas ela continua, até que ele explica a ela de que se trata de seu primeiro amor, uma garota da escola antiga dele.
Ela então acaba se desanimando pela situação, e se afasta um pouco dele. Até que chega o dia da apresentação dela e de suas amigas do clube de música no evento da escola, ao qual ele disse que estaria para acompanhar sua apresentação. Ela já nem esperava sua presença após todo o acontecimento, mas no fim ele foi.
E ao fim da apresentação, os dois foram conversar, e aí que ele começa a explicar melhor o desenho de seu primeiro amor, mas aí ele a surpreende com um desenho dela tocando seu violino:
Ela então se surpreende e se emociona, e ele acaba se declarando para ela, que aceita namorar com ele. E fim…
Conclusão:
O resumo pareceu corrido né?! Pois está, fazendo jus a correria do filme.
Eu até gostei do filme, ele se apresenta de forma simples, com poucos personagens e sendo bem direto, porém algo que prejudica muito a história é a duração, o filme em si tem 52 minutos de duração sendo 45 de filme e o restante de créditos. Ou seja, muito pouco, o romance em si é muito pouco explorado, eles se conhecem e logo se apaixonam, no dia seguinte ”brigam” e no outro começam a namorar, sem que a relação deles fosse trabalhada pouco a pouco.
O filme precisava de mais tempo de construção, então temos um anime legal, que não entrega nada diferente, mas não faz feio, mas que seria melhor com mais tempo. Então recomendo esse filme para quem gosta de romance e simplicidade, mas sabendo que as coisas são mais rápidos e menos desenvolvidas quanto poderia ser.
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