Sinceramente não esperava conseguir fazer uma review semanal de Nagatoro-san, muito porque esperava uma dinâmica narrativa seguindo bastante Takagi-san, ou seja histórias episódicas soltas que só servem como lembranças para uma possível temporada deles já casados, então não teria eventos significativos para comentar num único episódio, com dois já seria possível decorrer alguma coisa para calhar com o número mínimo de palavras necessárias para um artigo, mas este anime mostra que dá para alcançar essa meta, claro que depende muito se a produção decide produzir algo interessante como foi nesse episódio.
Este episódio já mostrou que Nagatoro-san gosta bastante de seu Senpai, não há resquícios de dúvidas no segmento do almoço quando as amigas da Nagatoro iriam zoá-lo e ela interviu, fora a segunda parte desse segmento com ela tentando ensiná-lo a ter moral contra outras pessoas que querem fazer o mesmo com ele, é visível está admiração torta dela, mas claro que o jeito dela não lembra nada a Takagi, talvez lembre um pouco da Usaki, mas com uma maldade implícita para uma obra de um autor de doushinjis eróticos como é o Nanashi, entretanto quando lembramos do primeiro segmento fica clara a singularidade da obra com a inversão dos torpes típicos de ecchis como na cena da chuva.
A produção ainda está impecável, o que me assusta já que mesmo sendo uma série mais parada como qualquer slice-of-life, os momentos de piada estão sendo bem feitas, os esmeros na Nagatoro-san são visíveis e mesmo em momentos mais descuidados, a beleza presente no character design é visível como olhos de um gato no meio de uma noite sombria, óbvio que o enfoque na heroína é necessário, para passar pano nas ações dela, mas as facetas feitas por ela combinando com a voz suave da Uesaka Sumire, deixa um gosto agridoce na boca, faz com que as ações feitas por elas, mesmo as mais graves ou adultas, sejam vistas como simples brincadeira de criança.
Fora que o primeiro segmento mostrou que a relação dos nossos heróis é apenas uma amizade, com falhas é claro, no momento onde eles jogavam vídeo-game era claro que tipo de relação eles teriam, mesmo com algumas piadas ecchi aqui ou ali e sinceramente, o grande trunfo da obra é justamente as piadas com insinuações sexuais, afinal de contas graças ao boom dos Isekais, o conteúdo ecchi ficou bem focado no típico harém onde as heroínas se deleitam na presença do herói, aqui mostra que é possível romper esse estereótipo, dando um protagonismo feminino a esse gênero, não fazendo à la Valkyrie Drive, onde é praticamente um Soft Porn com Yuri, mas sim de uma maneira mais “condizente” a realidade como ocorre aqui em Nagatoro-san.
Espero daqui para frente ver mais reações de ciúme dela em relação ao seu Senpai, é cômico e bonito ver essa faceta dela, pois rompe aquela cara de “demoníaca” dela quando aprontar algo contra ele, faz querer ver mais a série, principalmente no próximo episódio onde essa face dominará todo o episódio.
Basicamente era isso que vinha a falar da Nagatoro-san, como é uma ideia “nova” do site vai depender de vocês se este “quadro” continua ou não e ganhará mais frequência aqui no site comentando e clicando nos banners, caso você não tenha gostado comentem também, mas sem usar palavras de baixo calão, pode conferir o texto inteiro que não usei nenhuma, então peço reciprocidade, bem é só isso, dia, tarde ou noite a todos que leram e até mais.
Ela está a fim dele desde que leu o manga na primeira cena. Ela se identificou com a personagem da historia e quis ser a heroina dele igual no manga que ele escreveu. Como ela não tem maturidade pra admitir ela começou a encrencar ele. Mas gostar muito já é exagero. A briga com as amigas foi por questão de posse. Do tipo “Esse menino é meu não mexam.” Ou “Não chame ele de inseto porque isso me ofende.” Mas tomara que tenha mais temporadas para chegar ao ponto deles realmente se gostarem. Por enquanto é só fetiche de dominação e submissão.
eu acho que aí ela já está começando a gostar dele pois ela não permite outra garota tocar nele
Ecchi nunca é desnecessário…