Antes de falar propriamente sobre BullsEye, é válido fazer uma apresentação da sua editora, a Shonen West. De uns tempos para cá, essa plataforma tem chamado muito a atenção na internet, principalmente na esfera dos criadores de conteúdo das redes sociais. A Shonen West é uma plataforma online de publicação de mangás originais.
O objetivo deles é fomentar o mercado nacional e profissionalizar os autores ocidentais. Aliás, um ponto interessante é que o Departamento Editorial deles é a base do sistema japonês, porém revisado para os ocidentais. Não dá para dizer que esta não é uma iniciativa interessante.
Agora, sim, de fato, falemos sobre BullsEye. Conheci o mangá por meio do Josué, um dos editores aqui da AU, que fez uma entrevista com a equipe da Shonen West e fez a boa conseguindo acesso aos títulos da editora. Mas, afinal, do que se trata a narrativa de BullsEye?
A história de um jovem arqueólogo
A história acompanha um mercenário novato chamado Benny, que arrisca sua vida para lutar pelos seus próprios objetivos. O início da narrativa é permeado de grandes aventuras e perigos. O leitor não tem tempo para muita conversa ou mesmo para entender quais são as verdadeiras ambições dos personagens. Claro que isto é algo que, com o tempo, os capítulos darão mais enfoque. Mas inicialmente, já partimos para uma grande aventura.
Aliás, sobre esse ponto de não sabermos muito sobre os personagens, o autor, Araújo, também conhecido como “Bugaisha“, que curiosamente é um dos fundadores do projeto Shonen West, deixa algumas questões em aberto para instigar o leitor, como o fato de Benny lembrar do seu passado em um momento crítica, nos fazendo questionar quem era a pessoa que estava o fazendo devanear e quais os motivos de suas lembranças tristes.
Ademais, o elemento da busca por relíquias históricas, templos perigosos e aventuras inesquecíveis, são fortes características presentes em narrativas como Tomb Raider e Indiana Jones. Logo, se você é um adepto a esse tipo de enredo, talvez BullsEye seja a escolha certa para você.
E por fim, outro aspecto que me chamou muito a atenção foi a ambientação do mangá. Tudo é muito mítico e funciona bem para deixar o leitor imerso na história que está sendo contada. Além de apresentar personagens extremamente cômicos, revelando um pouco de suas personalidades.
Os traços de BullsEye e a recepção do público
A estética de BullsEye é algo, inegavelmente, bonita. Tanto o design dos personagens, que denotam muito bem suas expressões, como também a parte cenográfica, são particularidades que evidenciam a qualidade do mangá. E apesar do que muitos podem pensar por aí, argumentando que mangás brasileiros são “feios” ou “ruins”, muito se enganam. Aqui, Bugaisha prova o contrário e entrega uma experiência, no mínimo, intrigante.
O mangá está em hiato e volta em fevereiro de 2025, o que dá tempo para você conhecer os três capítulos de BullsEye!
Por fim, no próprio site da Shonen West, na aba de comentários, é possível perceber o quanto o mangá chamou a atenção dos leitos positivamente. A tônica nos comentários foi justamente referente aos cliffhangers que o autor deixou em cada um dos seus capítulos, sempre motivando o leitor ao próximo. Para os fãs de uma grande aventura e, quem sabe, mistério, BullsEye é um título que precisa estar na sua lista de leitura.
Mas, e você? Já tinha ouvido falar deste mangá ou mesmo da Shonen West? Deixa aí nos comentários a sua opinião!
Acesse o site da Shonen West: Aqui!
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