Ficha Técnica – Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan (2023)
Gênero: Ação, Romance
Estúdio: LIDENFILMS
Diretor: Hideyo Yamamoto
Origem: Mangá
Data de estreia: 7 de julho
Olá novamente a todos os meus caros leitores da Anime United! Mais uma vez estamos aqui para dar início a nova temporada de animes da temporada de verão de 2023. E para mim não tinha melhor maneira do que ter o prazer de assistir e escrever o texto de Rurouni Kenshin: Meiji Kenkaku Romantan (2023), mais conhecido no Brasil como Samurai X. Quando bem mais novo, um dos meus primeiros animes a ser acompanhado na minha infância foi o clássico Samurai X que passava no Cartoon Nework, com a obra tendo sua primeira adaptação para anime iniciada em 1996 pelo estúdio Gallop (Yu-Gi-Oh Monstros de Duelo, Yu-Gi-OH GX, Eyeshield 21) e Studio Deen (primeira e segunda temporada de KonoSuba: God’s Blessing on This Wonderful World!, últimas duas temporadas de Nanatsu no Taizai, Vampire Knight, Fate/Stay Night, etc.). Ela continuou até 1998 e foi concluído com alguns especiais, mas na época a obra foi muito criticada pelos fãs do mangá pelas diferenças na história e também pela quantidade de fillers.
Agora 27 anos depois e seguindo uma tendência nos últimos anos que o mercado de animação tem feito, com remakes de algumas obras, como Fruits Basket (2019-2021), Shaman King (2021), Captain Tsubasa (2018) e Dragon Quest: Dai no Daibouken (2020), temos mais um clássico sendo adaptado pelo estúdio LIDENFILMS, conhecido por dar vida as obras como Tokyo Revengers, Yofukashi no Uta (Call of the Night), Yamada-kun and the Seven Witches, do mais recente da última temporada Kimi wa Houkago Insomnia (Insomniacs After School) e da vindoura segunda temporada de Goblin Slayer que estreia em outubro desde ano.
Neste primeiro episódio, somos introduzidos ao período da história que inicia nos mostrando um flashback da era Bakumatsu, onde os cidadãos do Japão se revoltaram com o xogunato. Após dez anos uma nova era foi instaurada, a era Meiji e 10 anos se passaram desde então. No 11º da era Meiji, o andarilho Himura Kenshin é atacada de repente pelo jovem mestra do dojo Kamia Kashin, Kamira Kaoru. Ela acreditava que ele por estar com uma espada era o homem conhecido como Battousai, o retalhador que estava atacando pessoas inocentes e a polícia fazendo uso do estilo do seu dojo. Depois de uma tentativa frustada do matador e seus comparsas de tomarem o seu dojo, Kenshin reaparece e salva Kaoru do perigo, além de revelar a verdade sobre ele ser o verdadeiro retalhador, Battousai. Mesmo com essa revelação, Kaoru pede que ele fique e a ajude a reconstruir a fama do seu estilo, deixado pelo seu pai e faça com o dojo prospere mais uma vez, além de seguir com seu ideal de que a espada foi feita para proteger as pessoas e não somente para matar.
Como já disse acima, além de ter assistido a obra antiga, também acompanho o mangá do autor Nobuhiro Watsuki. O início da série pode parecer mais lento, pois ainda teremos a introdução de vários outros personagens importantes que farão parte da trama central. Esta primeira parte será focada na perspectiva introdução, com algumas boas cenas de ação a serem vistas mais adiante. Não sei como será a adaptação do mangá com relação aos episódios, mas os já confirmados 24 episódios irão a história bem adiante e tenho esperanças de ao menos sermos introduzido ao arco de Shishio (o melhor da série). Admito que tinha um pouco de receio pela animação, pois algumas obras desse estúdio eram de certa forma conduzidas e apresentadas sem nada de extravagante ou algo que tivesse bem abaixo de uma animação decente. Me surpreendi com o design dos personagens e do ambiente, a ação mesma q simples foi bem executada, a dublagem dos personagens está divertida e bem encaixada com os personagens principais. Se eu pudesse iria continuar falando muito mais sobre o assunto, principalmente sobre a comparação deste novo remake em relação ao original. Mas, meu foco aqui está em dar minhas impressões iniciais da jornada de Kenshin e seus amigos e para isso estarei em breve falando em outro artigo sobre minha opinião em relação ao anime antigo e este ano, além de aprofundar mais sobre o autor da obra que há alguns anos foi pego em uma operação no Japão por conta de pornografia de menores de idade e condenado. Isso trouxe muitos problemas não somente para esta obra, como o seu trabalho geral. Este também era um dos medos de como o anime irá ter impacto com relação a essas lembranças do caso do autor. Para isso, irei falar em outro artigo!
Sinopse
Dez anos se passaram desde o fim de Bakumatsu, uma era de guerra que viu a revolta dos cidadãos contra o xogunato Tokugawa. Os revolucionários queriam criar um tempo de paz e um país próspero livre de opressão. A nova era de Meiji chegou, mas a paz ainda não foi alcançada. As espadas são proibidas, mas as pessoas ainda são assassinadas nas ruas. Órfãos de veteranos de guerra ficam sem ter para onde ir, enquanto o governo parece satisfeito em apenas encher seus bolsos com dinheiro. Um samurai errante, Kenshin Himura, ainda trabalha para garantir que os valores pelos quais ele lutou valem as vidas gastas para trazer a nova era. Uma vez conhecido como Hitokiri Battousai, ele era temido como o assassino mais implacável de todos os revolucionários. Agora assombrado pela culpa, Kenshin jurou nunca mais matar em expiação pelas vidas que tirou, e ele pode nunca conhecer a paz até que matar seja uma coisa do passado. Agora no 11º ano de Meiji, Kenshin se depara com Kaoru Kamiya, proprietário e instrutor chefe de um pequeno dojo sendo ameaçado de fechar suas portas. A força policial é impotente para impedir a série de assassinatos cometidos em nome de seu dojo por um homem que afirma ser o famoso Battousai. As andanças de Kenshin param por enquanto enquanto ele se junta a Kaoru para limpar os nomes de ambos. Mas quanto tempo ele pode ficar antes que seu passado o alcance?
Expectativas:
A minha maior sensação ao terminar de assistir o primeiro episódio foi uma grande mistura de emoções. Por um lado, veio na minha cabeça tudo o que assisti da obra original e ao ver esse remake um conflito forte veio a mente. A nostalgia de ver uma das minhas obras favoritas tendo essa oportunidade de um novo trabalho é algo que me deixou com muita alegria, principalmente neste primeiro capítulo. Tinha um certo receio quanto ao estúdio, mas seu trabalho me deu mais confiança e a fidelidade a história do mangá, ação bem elaborada, visuais muito bem definidos dos personagens o anime com certeza será um dos meus favoritos da temporada e quem sabe do ano. Foram confirmado já que serão ao todo 24 episódios e agora o que mais espero é ver como será os próximos capítulos, com a entrada de novos personagens e o resultado final dessa reimaginação de um clássico. Resta saber se ele irá superar o original ou não, afinal o melhor arco ainda está bem longe de vir.
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