Ficha técnica: Edens Zero
Gênero: Ação, Sci-Fi, Aventura, Comédia, Fantasia, Shounen
Estúdio: J.C.Staff
Diretor: Shinji Ishihira
Origem: Mangá
Data de estreia: 11 de abril
Neste primeiro episódio de Edens Zero nós acompanhamos o encontro dos dois protagonistas da história, Shiki, um garoto humano, neto de um Rei Demônio, que cresceu em um lugar onde todos os habitantes são robôs, e que por inspiração de seu avô, tem como seu maior sonho fazer o máximo de amigos que conseguir, e Rebecca, uma garota que acompanhada de seu mascote e também fiel companheiro, Happy, viaja à diversos lugares com o intuito de realizar o seu sonho, ter um milhão de seguidores em seu canal. E em uma dessas viagens de Rebecca, ela decide ir ao reino somente habitado por máquinas e que não via a presença de humanos há um século, o Reino Granbell, ou pelo menos é o que ela pensava, até chegar lá e se deparar com Shiki. E então Rebecca, impressionada por ver um humano naquele lugar supostamente habitado apenas por robôs, e Shiki, impressionado por ver uma humana igual a ele pela primeira vez em sua vida, se tornam amigos, e começam assim a sua jornada juntos.
Para avaliar este primeiro episódio do anime de Edens Zero não compararei e nem pontuarei as visíveis semelhanças que a obra tem com o seu antecessor, Fairy Tail. Não comentarei nem mesmo o fato de Mashima ter feito para Edens Zero um personagem idêntico até no nome ao da obra anterior, no caso Happy.
Logo no início do episódio, na primeira cena, nós temos o nosso primeiro contato com Shiki, porém mais novo, e admirando o céu estrelado juntamente de seu avô e seu melhor amigo, Michael, e é logo na primeira cena que nós tomamos conhecimento de qual é o “famoso” sonho do protagonista, que no caso de Shiki, é fazer o máximo de amigos possível, o que devo admitir que me deixou com um pé atrás, pois apesar de ser muito legal essa coisa do “poder da amizade” e da forte união que um personagem cria pelo outro, principalmente em obras que seguem o gênero shounen, criar um protagonista que tem como foco fazer amigos é algo arriscado. Mas logo em seguida, na próxima cena nós já somos apresentados à Rebecca e Happy, que estão viajando em seu suposto “barco” à caminho de Granbell, o reino das máquinas, com o intuito de chegarem mais próximos de seu sonho, no caso, fazer com que Rebecca alcance um milhão de seguidores em seu canal, sonho esse que apesar de curioso também é questionável e deve ser trabalhado com cuidado para não se tornar uma ambição superficial.
Após chegarem no reino e serem muito bem recebidos pelos robôs que não viam fregueses há cem anos, Rebecca e Happy, durante um passeio, se deparam inusitadamente com Shiki, que estava montado em cima de um gigante “gato robô”, e após um turbulento encontro entre um homem que nunca viu uma mulher humana na vida, e a garota assustada por ver um humano ali, Shiki apresenta os dois para seus amigos robôs.
Durante uma conversa, Rebecca descobre que Shiki chegou naquela ilha junto de seu avô, o Rei Demônio, e que ele nunca havia visto outro humano em sua vida. Shiki nunca cogitou a possibilidade de sair da “ilha” pois ele era o mecânico de lá, e se ele partisse, os velhos robôs, seus únicos amigos, acabariam parando de funcionar, o que por culpa de um plano arquitetado pelo rei e por todos os outros robôs, acabou acontecendo. As máquinas queriam que Shiki fosse embora de lá, pois em pouco tempo elas deixariam de funcionar e ele acabaria sozinho, então o rei aproveita a chegada de Rebecca com o seu “barco”, e fingiu com o resto da população estarem infectados por um vírus que os torna inimigos dos humanos, e assim, lutam com Shiki, que utiliza os poderes de seu avô para partir de lá com Rebecca.
Durante a fuga, Shiki descobre que o “barco” de Rebecca na realidade era uma nave, e que o Reino Granbell não se tratava de uma ilha, e sim um planeta. E depois de um misterioso monólogo de uma aparente “entidade celestial” se perguntando se Shiki será o herói escolhido para salvar o universo, ou será o Rei Demônio que trará a destruição, o episódio termina com os protagonistas à caminho de uma nova aventura.
Apesar do enredo aparentemente simples, uma animação simples, uma trilha sonora e caracterização de personagens medianas, e os protagonistas terem inicialmente uma convicção superficial, eu gostei muito do senso de humor do anime, a parte cômica da obra é algo que me agradou muito, desde o timing das piadas, até o estilo de animação que acompanha cenas de comédia.
Sinopse:
No Granbell Kingdom, em um parque de diversões abandonado, Shiki viveu toda a sua vida entre máquinas. Mas um dia, Rebecca e seu companheiro felino aparecem nos portões da frente do parque. Mal sabem esses recém-chegados que este é o primeiro contato humano que Granbell teve em cem anos! Enquanto Shiki tropeça no caminho de fazer novos amigos, seus antigos vizinhos aproveitam a oportunidade para uma rebelião robótica… E quando sua antiga pátria se torna muito perigosa, Shiki deve se juntar a Rebecca e Happy em sua nave espacial e fugir para o cosmos sem limites.
Expectativas:
Edens Zero não teve um início que me impressionou muito. Por mais que eu não seja do tipo que ligue muito para a qualidade de uma animação, sou do tipo que elogia quando ela é bem feita, mas aqui, por mais que esteja no começo da série, a animação estava bem simples, até mesmo nas cenas de ação; trilha sonora e caracterização de personagem estão “ok”, e o trabalho de direção também está simples, nada demais. Mas se tem pontos que eu possa elogiar são a dublagem, que achei muito bem feita, e a pegada cômica que também me agradou bastante.
Por mais que esse início tenha sido um pouco “simples” na minha opinião, sei que o mangá já tem muitos fãs, e acredito que a história possa sair dessa “zona de superficialidade”, e trabalhar melhor os seus personagens e o seu universo que parece ser interessante. Além disso, sei que para os fãs do trabalho de Hiro Mashima que estavam com saudades de acompanhar Fairy Tail, Edens Zero pode acabar trazendo bons momentos.
Têm tudo para ser tornar um anime incrível 🙏😊, totalmente diferente de Fairy Tail.
O que achei do primeiro episódio: incrível, interessante, amei. Mal posso esperar para assistir 🥰, espero que seja como Fairy Tail e dure por muito tempo 🙏😊