Ficha Técnica – Yowamushi Pedal: Limit Break
Gênero: Comédia, Drama, Esporte, Shounen
Estúdio: TMS Entertainment
Baseado em:Mangá
Data de Estreia: 09 de outubro de 2022
Com um anime chamado Yowamushi Pedal, é mais apropriado no meu caso falar: “você não sabe o quanto perdeu até voltar”. Já se passaram quase quatro anos e meio desde que tivemos qualquer Yowapeda em nossas telas de TV. “Glory Line” terminou no meio do ano de 2018. É um tempo muito longo entre as temporadas (embora Kingdom tenha batido este recorde, entre outros). E acontece que essa temporada anterior foi a mais fraca da série na minha opinião (e não só minha). Então foi fácil esquecer isso, mas nunca totalmente – nós percorremos muitos quilômetros juntos, esta série e eu. Sou ciclista, adoro andar de bicicleta. Quase todas as atividades que exijam ir para algum lugar na minha cidade, eu realizo pedalando. A sensação de liberdade é maravilhosa. Mas chega de falar de mim, vamos no que interessa que é a nova temporada!
Parte Técnica
Voltar para um anime depois de tanto tempo é sempre uma experiência estranha. O que às vezes acontece, porém, é que me sinto totalmente transportado de volta para a pessoa que eu era da última vez que assisti. É uma espécie de viagem no tempo, pelo menos o mais próximo que podemos chegar no mundo real. Todas as coisas que eu associo com Yowapeda estão no passado, mas eu realmente senti ser transportado daquele passado diretamente para o presente. Eu tenho uma conexão real com (a maioria) desses personagens. Não são tão diferentes da galera que praticava junto comigo este esporte. É como matar saudades de algumas amizades feitas através do ciclismo que vejo muito deles neste anime. E Watanabe Wataru tem uma perspectiva única em seu trabalho – uma seriedade que parece totalmente não forçada e que, como fã de mangás e animes esportivos (não de muitos, mas daqueles mais famosos), sempre achei irresistível.
Yowamushi Pedal é um dos meus animes favoritos de esportes. Eu gosto mais do que Haikyuu, uma série com a qual é frequentemente comparada e cuja base de fãs tem muito crossover com a de Yowapeda. A obra sobre ciclismo é praticamente única entre os mangás esportivos, pois é um esporte que a sua maioria são adultos que praticam. Naturalmente, a maioria de nós não está correndo em subidas de 9% de inclinação e descendo ladeiras a 80 km/h, mas ainda andamos de bicicleta e às vezes até sentimos que somos crianças novamente. Essa é a razão pela qual eu acho essa série tão relacionável, mas sem dúvida o maior é a força incansável em seu (enorme) coração do nosso querido protagonista Onoda Sakamichi.
Sinopse:
Sakamichi Onoda é um otaku alegre que deseja ingressar no clube de anime de sua nova escola, ansioso para finalmente fazer alguns amigos. Infelizmente, o clube foi dissolvido e ele toma para si a tarefa de reanimá-lo, encontrando alunos que desejam entrar. Sem muita sorte, Onoda decide fazer uma viagem de ida e volta para Akihabara em sua velha e volumosa bicicleta urbana, um passeio semanal de 90 quilômetros que ele faz desde a quarta série. É quando ele conhece seu colega de primeiro ano, Shunsuke Imaizumi, um ciclista determinado que usa a colina íngreme da escola para praticar. Surpreso com a habilidade de Onoda de escalar a colina com seu tipo específico de bicicleta, Imaizumi o desafia para uma corrida, propondo-se a ingressar no clube de anime se Onoda vencer. E assim começa a primeira incursão do jovem no mundo das corridas de bicicleta do ensino médio.
Expectativas:
Uma das razões pelas quais Glory Line não tinha a ‘força’ das três primeiras temporadas (especialmente as duas primeiras) é que não teve Sakamichi suficiente. Ou, de fato, o suficiente de toda a equipe Sohoku, na maioria das vezes o foco estava em seus rivais. Também não ajuda a saída do carismático Makishima que deixou uma lacuna que nunca foi realmente preenchida. E certamente não por Teshima e Aoyagi, para mim os dois membros mais desinteressantes do elenco. Com Limit Break cobrindo o terceiro e último dia do inter-high (sim, um dia na tela foi 51 meses fora), minha esperança é que pelo menos Onoda e Sohoku fiquem com grande parte da glória em “Glory Line”.
Dada a tremenda disparidade no tempo decorrido, vou resumir a série por um pouco de recapitulação do que houve no final da quarta temporada. De fato, vamos mergulhar direto no terceiro dia, que encontramos os ciclistas saindo da linha de partida na ordem em que terminaram no dia 2. Esta é uma corrida de estrada em equipe – o que exige um bom empenho de trabalho em equipe dos ciclistas. O foco está na dinâmica da equipe e, no início, isso dá a Hakone uma vantagem com seus dois ciclistas na frente contra apenas Imaizumi para Sohuku e o inesquecível Midousuji-kun (que venceu o sprint final no segundo dia) para Kyoto Fushimi.
Se você chegou até esta temporada, nem preciso dizer a necessidade de continuar nesta fantástica jornada rumo a novos desafios pelas curvas, subidas e ladeiras através das nossas queridas “magrelas”.
deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.