Ficha Técnica – Urusei Yatsura
Gênero: Sobrenatural, Comédia
Estúdio: LIDENFILMS
Diretor: Hideyo Yamamoto
Origem: Mangá
Urusei Yatsura é intitulado por muitos como um dos melhores e mais importantes animes do Japão, ele foi lançado entre 1981 e 1986 e lançou novos parâmetros para adaptações de mangás, além da forma como animes seriam feitos, como uma introdução de um minuto e meio bem aos moldes de que conhecemos hoje, com uma música e animação que se conectam. Há de ser dito que a criação da obra se dá pelas mãos de ninguém menos do que a mais famosa e bem sucedida mangaká do Japão, Rumiko Takahashi, criadora de InuYasha, Ranma ½, e ele foi refeito para 2022, o tal do ‘remake’ só que nesse caso ele consegue fazer o que os remakes do Ocidente já deixaram de fazer a tempos.
Pontos de destaque
Eu destaco aqui não a estória e o enredo, que já são conhecidos, me focarei na parte do remake em si, pois é um que vale a pena a ser visto, e olha que não sou um fã de remakes, reimaginar e similares, e não me tornei fã disto por conta das alterações grotescas e que corromperam a obra como um todo por conta de um proselitismo barato que tentaram enfiar goela abaixo dos fãs, isto não tem na nova versão de Urusei Yatsura, pelo contrário, seus personagens continuam os mesmos com os mesmos designs inalterados e suas respectivas participações na estória sendo as mesmas bem como a estória em si, (que se resume numa invasão alienígena que escolheu aleatoriamente um humano da terra para um duelo, o humano sendo Ataru Moroboshi, para desafiar um representante dos alienígenas, sendo a Lum, e ele ganha da maneira mais sacana possível, garante a liberdade da terra e de quebra ainda ganhou um casório com a Lum, e tinha que tudo acontecer no Japão…), além dos traços marcantes de Rumiko que se mantiveram fiéis e bem feitos com a atual tecnologia de animação.
Num paralelo, respeitando as devidas proporções, me lembra de Full Metal Alchemist e Full Metal Alchemist Brotherhood na alteração, o primeiro teve adições da mangaká de conteúdos que não haviam no original, e teve um final diferente do mangá, já no Brotherhood foi adaptado todo o conteúdo mangá. Aqui será feito algo semelhante, ao invés de 195 episódios teremos aqui na nova versão, duas temporadas de 23 episódios cada, será uma adaptação mais enxuta e direta do que a primeira versão, o que vejo como algo bom para quem queria conhecer a obra, pois se seguirem ao primeiro episódio, seguindo a estória e mantendo seus personagens sem alterações, conseguirão pegar um bom público que não viu o original ao ritmo de qualquer anime dos dias de hoje.
Sinopse:
Não se fala muito sobre o lascivo Ataru Moroboshi, mas sua extraordinária má sorte se destaca como chifres na cabeça de um alienígena. Quando a Terra é ameaçada por uma frota de invasores alienígenas conhecidos como Oni, Ataru é selecionado para representar a humanidade em um duelo contra um deles. É um golpe de sorte para Ataru que o duelo seja realmente um jogo de agarrar, e que sua oponente seja Lum, filha do líder dos Oni, que coloca sua dignidade pessoal acima da vitória quando Ataru tira a parte de cima de seu biquíni por engano e com isso, ele vence. No entanto, o infortúnio reaparece quando Lum confunde a promessa de Ataru de se casar com sua namorada, Shinobu Miyake, como querendo se casar com Lum, e decide que gosta da ideia. Exercendo sua influência como uma princesa alienígena, ela vai morar com ele.
Expectativas:
Não curto remakes pelas más experiências que tive sobre outras obras, mas também por conta da sensação que ver obras já lançadas a algum tempo trazem, há alterações significativas no que é mostrado na nova versão, a exemplo de quando os “oppais” da Lum são mostrados na versão original no primeiro episódio e no novo primeiro episódio não, mas o que ele surpreende é que o núcleo da estória e enredo estão inalterados, você verá as mesmas cenas em ambas as versões só que em posições diferentes, e só, o que é fenomenal. Para você que ainda não viu ao original, você conseguirá saber bem o que Urusei Yatsura é nesta nova versão, a animação tem a mesma qualidade de outros animes de 2022, a quantidade e ritmo dos episódios também é atual, e os traços originais se mantém fiéis, e se você como eu já viu o original, não deturpará em nada da primeira versão dos anos 80.
Amei a crítica mas é história e não estória
História foi um fato, como se relatar à Segunda Guerra Mundial, todo fato é uma História, e todo conto é Estória., mas fico fico feliz que tenha gostado
Estória caiu em desuso e história passou a ser usada de forma mais universal. Tanto para histórias criadas quanto para fatos reais.
o idioma não caiu em desuso
De resto vou começar a ver chamou minha atenção e vou dar uma olhada no antigo só pra comparar
É um anime bastante feio e mesmo para a época que ele foi lançado. Sua qualidade conseguiu não ser lá grande coisas. Nesse mesmo período tiveram animes muitos melhores. Tanto em história quanto em imagens.
Em minha opinião. Não passa de uma história bastante besta.
Não faz diferença alguma lançar ou não uma nova versão dele.
E dizer que ele é um dos animes mais importantes de 81 – 86 é um exagero a parte de vocês.
O anime em si é muito chato e tudo por causa do romance que é nos forçado garganta abaixo onde o protagonista é vitima de muitas situações inusitadas para sempre ficar com a Lum.
Para quem gosta de animes de comédia romântica é um prato cheio.
Mas, é um anime que só nos faz perder tempo.
https://www.youtube.com/watch?v=YLelPv8sRGI&t=12s&ab_channel=RedPandaProductions dê uma olhada neste vídeo, ele não vai mudar sua opinião, mas mostrará meu ponto, que ele foi sim um anime que marcou época, e senão fosse lá grandes coisas ele não teria 195 episódios e sido um sucesso de vendas de mangás e animes para o mundo, foi um dos primeiros animes a vir dublado ao Brasil, você tem o direito de não gostar e respeito, mas não tem como desconsiderar o sucesso da obra da maior mangaká do Japão. Agradeço sua visita e sua opinião!