Primeiras Impressões: Tate no Yuusha no Nariagari Season 3 Naofumi retorna um ano após derrotar a Tartaruga Espiritual e um novo inimigo espiritual está para despertar

Ficha Técnica – Tate no Yuusha no Nariagari Season 3

Gênero: Ação, Aventura, Drama, Fantasia
Estúdio: Kinema Citrus
Diretor: Haga, Hitoshi
Origem: Light Novel
Data de estreia: 6 de outubro

Naofumi, Raphtalia, Filo, Mel, Rishia e seu grupo estão de volta 1 ano depois do fiasco que tivemos em sua segunda temporada. Dessa vez, nosso grupo do Herói do Escudo vai se infiltrar em um torneio clandestino para resgatar os membros restantes da cidade natal de nossa amada e já coroada waifu da temporada Raphtalia (se discordar, pode parar de ler aqui), mas ao mesmo tempo uma nova ameaça espiritual está a caminho e para piorar os outros três heróis, Ren (Herói da Espada) Itsuki (Herói do Arco) e Motoyasu (Herói da Lança) desaparecem assim como a filha mais velha da rainha Malty, opa perdão meus caros, seu nome é Biscate na tradução em português, no inglês que concordo plenamente é Bitch.

Tate no Yuusha (The Rising of the Shield Hero) foi uma das obras que na época de seu lançamento em 2018 já tinha boas esperanças por seu gênero e gosto pela história. Após o episódio de estreia, toda semana era uma ansiedade para o próximo, principalmente em quais novos truques e golpes que o escudo do nosso herói faria uso para derrotar seus inimigos.

O final da primeira temporada deixou e muito o gosto de quero mais o quanto antes. Desde o momento que anunciaram a segunda e terceira temporada a felicidade e ansiedade era tanta que buscava sempre obras parecidas para assistir e não apagar de memória os momentos de brilho da arma mais poderosa de todos os isekais, o escudo.

Contudo, a segunda temporada tão esperada foi uma decepção em sua condução e cenas de ação, principalmente com as cenas da Tartaruga Espiritual. Há quem discorde, mas no geral deixou um gosto agridoce e desânimo. Com a chegada da terceira, ficou a esperança de trazerem as melhorias e torcer para não cometer os erros anteriores. Posso dizer que estou mais feliz com esse episódio de estreia, apesar do ritmo acelerado.

Com produção do mesmo estúdio responsável pelas temporadas anteriores, Kinema Citrus, conhecido por adaptar a saga Made in Abyss, o recente e surpreendente Watashi no Shiawase na Kekkon (My Happy Marriage), Black Bullet e Tokyo Magnitude 8.0, a principal diferença está na troca de direção, onde temos um profissional que entrega o que os fãs mais querem assistir.

Um visual que chama a atenção, boa direção e cenas simples, mas que acredito que terão grande evolução ao longo dos 12 episódios destacam e comprovam uma melhoria em relação a temporada anterior. O único problema que persistiu foi o roteiro fraco e acelerado. Como um leitor do mangá, pude notar muitas questões sendo cortadas e reduzidas nesses poucos mais de 20 minutos no decorrer de várias cenas e isso pode causar confusão para os que seguem somente o mesmo.

Sinopse:

“Histórias da antiguidade falam de quatro heróis do outro mundo – empunhando a espada, lança, arco e escudo – que defenderam a terra de onda após onda de calamidade. Com o destino do mundo em jogo, o reino de Melromarc convoca essas figuras lendárias; no Japão moderno, a chamada é respondida e os heróis involuntários são transportados para esse universo fantasioso.

Empurrado para Melromarc e dado o título de “Herói de Escudo”, o otaku Naofumi Iwatani é rotulado como o mais fraco devido à sua falta de capacidade ofensiva e aparente inexperiência. Quando os heróis se separam para começar suas jornadas, ele só consegue uma companhia: a bela princesa Malty Melromarc. No entanto, ela logo o trai, rouba todo seu dinheiro e o acusa de tirar vantagem dela. Naofumi é considerado um criminoso. Com ódio enchendo seu coração, ele sai sozinho, prometendo vingança contra aqueles que o prejudicaram.”

Expectativas:

Estou muito mais empolgado que a temporada anterior. Com a mudança para um diretor com mais experiência e trazendo um novo visual ainda mais esplendoroso, o episódio me trouxe esperanças para uma temporada digna. Apesar do roteiro falho e corrido, é possível entender o conceito e onde estamos na história, mas temos que esperar para ver como ele irá decorrer nos próximos tempos. O importante é que teremos novamente Naofumi comprovando que o escudo é a melhor arma de ataque e claro de defesa.

Nota: 4,5/5,0