Ficha técnica: Kyoukai Senki
Gênero: Ação, Mecha
Estúdio: Sunrise Beyond
Origem: Original
Data de estreia: 5 de outubro
“O Japão estava à beira da destruição em meados do século 21. Políticas econômicas fracassadas, a população envelhecida e a baixa natalidade… Problemas após problemas levaram, o Japão à beira do colapso. Países poderosos e potencias aliadas interviram para ajudar, cada nação disponibilizou um grande número de pessoas, pouco a pouco expandindo seus territórios até que, finalmente, um conflito armado começou. As nações mobilizaram máquinas de combate humanoides não tripuladas e equipadas com uma inteligência artificial tática chamada de AMAIM. Com isso, o Japão foi virtualmente dividido e dominado, e seu povo cedeu sob o controle estrangeiro.” E é com este contexto que o protagonista da história, Shiiba Amou, um órfão de 16 anos, se apresenta.
Pessoalmente, eu achei a premissa da história muito interessante. Durante o decorrer do primeiro episódio nós podemos perceber em cenas explícitas, ou até mesmo em pequenos detalhes, como o povo japonês se vê completamente dominado e de mãos atadas perante as forças militares estrangeiras, e como o nosso protagonista está descontente e insatisfeito com esta situação, tanto que, inconscientemente, simplesmente por “hobbie”, ele recupera peças e repara um raro AMAIM tripulado que encontrou por acidente mesmo sabendo que corre o risco de ser preso por terrorismo.
Outro ponto que acho bom ressaltar o quanto gostei foi a presença do alívio cômico e também companheiro do protagonista, a inteligência artificial consciente, Gai. A ideia de no gênero mecha os personagens conseguirem se comunicar de alguma forma com seus robôs não é nova, mas o uso do fator “inteligência artificial consciente” me deixou surpreso; e o contraste existente entre o comportamento de Gai e Amou é uma receita impossível de dar errado. Vai ser ótimo ver como os dois irão interagir e como Gai conseguirá tornar a vida de Amou menos solitária e mais emocionante.
Sobre a animação, o estúdio Sunrise Beyond está de parabéns! Cores vivas em ótima definição com traços fortes e bem definidos somados à uma animação fluida e consistente além do uso de um 3D leve e bem trabalhado. O trabalho de atuação de voz, principalmente a de Gai, e as trilhas de abertura (“enemy” de Blank Paper) e encerramento (“You’re my perfect mirror” de Yu-Na Fukinbara) também merecem ser elogiadas.
Sinopse:
O garoto protagonista de dezesseis anos, Shiiba Amou, não é bom em socializar com os outros, por outro lado, o Artificial Mechanical Intelligence “GAI” tem trabalhado de forma autônoma para a restauração do Japão. Como os destinos do ser orgânico se relacionarão com o artificial?
Expectativas:
Acredito que Kyoukai Senki pode atingir um público que não esteja habituado, ou que até mesmo não goste do tema mecha. A história tem uma premissa bem interessante e personagens muito bons de serem trabalhados. Apesar da aparência um tanto quanto “infantil” que pode acabar afastando uma parte dos possíveis espectadores, eu creio que a obra venha a ser bem comentada e popularizada entre a comunidade.
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