Primeiras Impressões: Fate/strange Fake A primeira Primeiras Impressões do segundo episódio de uma série.

Josenilson Vinicius
(Pauteiro do UNITEDcast)
©Anime united

Ficha Técnica – Fate/strange Fake

Gênero: Ação e Fantasia Urbana
Estúdio: A-1 Pictures
Baseado em: Light Novel
Data de estreia: 31/12/2024

Exatamente o que você viu, estamos fazendo as primeiras impressões de um segundo episódio de uma série, mas antes de explicar isso tenho de voltar a responder a mais tradicional das perguntas para alguém que viu o nome da obra. “É necessário ter visto outro anime de Fate para assistir esse anime?”

A resposta é simplesmente não, pois como Gundam, existe uma série principal e várias séries derivadas, você pode assistir a série derivada sem a necessidade de ter assistido o principal, porém diferente da franquia dos robôs gigantes onde cada série derivada é muito independente da série principal, as séries de Fate ficam melhores quando você possui um conhecimento prévio que o que são servos e suas classes, pois cria a sensação de investigação de quem são os servos e que classes eles são, porém joguei recentemente Samurai Remnant e me deu um conhecimento que é possível consumi algo de Fate, ignorando tudo isso e a experiência ainda é convidativo para novatos, por isso pode ver esse anime de boa, porém voltamos ao subtítulo desse texto.

©A-1 Pictures/Notes/Fate/strange Fake

Existe um evento da franquia Fate no final do ano para anunciar lançamentos para o ano seguinte, é algo corriqueiro desde o boom do Fate/GO e dentre esses eventos o Strange Fake, foi anunciada sua adaptação para anime e no ano passado saiu o episódio de apresentação, que é listado como um episódio zero, porém posso dizer que, se você assistir o episódio um que saiu agora e não entender, obrigatoriamente você deve assistir o episódio zero, pois, esse epílogo é o início da história e serve bem para apresentar quase todos os servos da história, o ambiente onde a narrativa se passa e até mesmo uma ou outra referência de outras obras da franquia, mas aí só fã que pega e como falei não há necessidade de saber quem eles são.

©A-1 Pictures/Notes/Fate/strange Fake

Como toda essa digressão posta, começa a primeira parte das minhas primeiras impressões que é a expectativa antes de ver o episódio e espero simplesmente a mesma animação do episódio zero, pois uma boa produção é necessário para adaptar o traço do mangá. Sei que a obra se baseia na light novel, mas o episódio zero usou muito dos painéis do mangá para os storyboards para animação, e o traço do mangá é bastante poluído, o que faz que a animação seja extremamente detalhada para passar todos os símbolos presentes na obra e sua semiótica correspondente aos personagens.

O episódio zero mostrou bem isso e espero que o episódio um transmite isso, narrativa é do mesmo autor de Durarara e Dead Mount Death Play, ou seja, será densa e pesada, mas os personagens legais e o mundo é bastante vivo, algo que combina bem com Fate, mas poucos diretores conseguem usar bem isso, espero que os dois daqui consigam isso.

©A-1 Pictures/Notes/Fate/strange Fake

Sinopse:

A trama gira em torno de uma Guerra do Santo Graal copiada por engano da Terceira Guerra do Santo Graal em Fuyuki. Após o fim da Terceira Guerra, uma organização dos Estados Unidos que têm mágicos operando separadamente da Associação de Mágicos de Londres, uma vez que os membros obtiveram informações durante a Guerra do Santo Graal de Fuyuki e planejaram seu próprio ritual. Depois de setenta anos, eles usaram a cidade de Snowfield como a Terra Santa para sua própria Guerra do Santo Graal, mas não conseguiram copiar com sucesso todos os detalhes, tornando-a uma imitação não confiável que perdeu a classe Sabre e permitiu a convocação de raros Servos devido a uma definição alterada de ‘herói’.

Expectativas:

Mudaram de Se para Quando, pois esse episódio um, que na verdade é o segundo, conseguiu manter muito que foi exibido no primeiro episódio, e sim não é um “erro” da produção reencontrar a invocação do Saber, está até no mangá isso, fora que é um elemento narrativo bastante reconhecido, mas enfim vamos falar do óbvio, do elefante da sala;

Ô episódio gostoso de ver, como falei no início desse artigo, é obrigatório ter visto o episódio zero, porém só ele para entrar de cabeça na série, apesar que esse episódio um faltou uma ambientação de série americana, claro que isso é impossível para uma série com episódios de 25 minutos transpor um feeling de uma série com episódios de uma hora, pois o tempo reduzido acaba cortando uma construção de cenário típica desse gênero.

Afirmo isso porque penso que Strange Fake funcionaria bem como um série live-action, porque Snowfield é a combinação de vários cenários de cidades americanas, então uma série “de lá” poderia transpor esse sentimento de diferença entre o cenário conhecido por nós, fãs de anime.

©A-1 Pictures/Notes/Fate/strange Fake

Mas o que foi apresentado já é suficiente para rivalizar com Durarara, pois Dead Mount Death Play foi horrível e serve como marca de perigo de como Strange Fake pode desandar, os personagens apresentados durante o episódio estavam fabulosos, até mesmo os NPCs possuíam uma certa profundidade perante o cenário.

Porém, volto a reiterar que esse é o segundo episódio da série por causa do que foi apresentado, se houve alguma apresentação, pois todos os personagens importantes foram apresentados no episódio zero, então só tivemos um foco na invocação do Saber de elemento importante e por isso vi pouca gente falando da obra, além do preconceito básico para Fate de maneira geral, por isso espero que a data de quando a série irá continuar seja anunciada em breve, pois assim, manter mais gente que viu o episódio um e ficou pedido, decidiu ver o zero e está preso a obra, fora que possivelmente ocorrerá atrasos durante a produção, pois a A-1 vem com problemas de cronogramas para seus projetos, então uma obra que necessita de uma boa finalização como Strange Fake possa sofrer disso.

©A-1 Pictures/Notes/Fate/strange Fake

Nota: 5.0/5.0 – Gilbruxa.


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