Primeiras Impressões – Back Arrow E se misturássemos tecnologia mecha com uma premissa estilo Shingeki no Kyojin?

Bolinhodearroz
Back Arrow
©Studio VOLN / Back Arrow

Ficha Técnica – Back Arrow

Gênero: Ação, Fantasia, Mecha.

Estúdio: VOLN

Baseado em: Original

Data de Estreia: 08 de janeiro de 2020

Um anime em que pessoas vivem “protegidas” do lado de dentro de um muro e não fazem ideia de que existem outras realidades do lado de fora, mas que não é Shingeki no Kyojin. Back Arrow vai totalmente além e, não apenas centraliza a história para um mundo todo que só conhece um muro e o idealiza como um deus, mas que também possui uma espécie de mechas.

Rigarindo é um mundo totalmente coberto por uma parede que, basicamente, o sustenta e o protege de qualquer coisa. As pessoas que vivem lá não sabem de nada além de sua própria realidade. Essa parede é, praticamente, seu deus e eles vivem pacificamente com suas tecnologias de ponta e recebendo tudo que é “ofertado” dessa “divindade”. Esse mundo também divide-se em duas nações: Rekka e Lutoh, onde uma não ultrapassa os limites da outra e todos possuem suas próprias regras e organizações sociais.

Back Arrow
©Studio VOLN / Back Arrow

Mas o ponto que percebo nesse obra é como eles se comportam com os chamados “Rakuho”. Quem acredita que uma espécie de “óvni” é uma semente que amadurece na parede e cai do céu como um “presente”? Pois é isso que a sociedade daquele mundo segregado foi ensinada a acreditar, além de que não existe nada do lado de fora e tudo que eles sabem é a verdade. A melhor parte de todas é que, do nada, um Rakuho cai em um pequeno vilarejo e de lá sai um cara TOTALMENTE NU que só quer recuperar suas memórias (por não se lembrar do nome, ele passa a se chamar de Back Arrow) e voltar de onde saiu: do lado de fora do muro.

O surgimento desse rapaz é a cereja que faltava para a comédia se estabelecer no anime, nos agraciando com cenas divertidíssimas e épicas em meio às lutas entre mechas, chamados de Briheight (basicamente braçadeiras que se conectam com a convicção do usuário e se materializam em uma espécie de mecha de acordo com essa convicção). Sobre isso, ainda tenho uma certa observação também: Apenas com protagonistas de anime para que você arrase em uma luta entre mechas na primeira vez que usa um, sem nunca nem ter ouvido falar (minha opinião é de que isso está atrelado à sua vida anterior que ele esqueceu totalmente).

Back Arrow
©Studio VOLN / Back Arrow

Em suma, podemos refletir que esse anime será muito interessante por abordar tanto o estilo de vida dessa sociedade quanto as descobertas que eles vão tendo durante o decorrer da estadia do novo visitante. Não tenho nada a apontar de maneira negativa, sua premissa parece ser bastante intrigante e seu primeiro episódio foi perfeitamente moldado para que desperte nossa vontade de assistir o que vem a seguir. Ele sabe fazer um equilíbrio entre a comédia e suas cenas de ação, deixando transparecer, logo de início, toda a base daquele sistema e como tudo pode se desenvolver.

Também vale ressaltar que a opening é maravilhosa, sem nenhum defeito e que a ending é, de certa forma, mediana (digamos assim). É apenas o primeiro episódio e, pessoalmente, não tenho nada a criticar e só aguardo pelos próximos para saber o que a história nos reserva. Por isso deixo aqui a sugestão: assistam e voltem aqui depois para dizer o que acharam.

Back Arrow
©Studio VOLN / Back Arrow

Sinopse:

Em uma terra chamada Rigarindo, existe um muro que a cerca e protege todos que vivem dentro dos perigos que podem surgir, sem acreditar que exista algo a mais do outro lado desse muro e que todos ali são os únicos seres vivos existentes, fazendo com que muitos cultuem esse muro como um deus. No entanto, um certo homem misterioso acaba caindo em um pequeno vilarejo das redondezas daquela terra e, mesmo sem memória, passando a se chamar de Back Arrow, a única coisa que ele deseja é voltar para seu lugar de origem: do outro lado do muro.

Back Arrow
©Studio VOLN / Back Arrow

Expectativas:

Nunca fui uma pessoa de animes mecha, mas esse em particular me interessou por ir além do que apenas “robôs gigantes”, como a forma como eles “se transformam” e como cada materialização é distinta a partir das vontades do usuário, isso sem contar todo o sistema social do anime e o tom de comédia que já me conquistou. Para falar a verdade, não ouvi falar desse anime em nenhum momento até o momento de seu lançamento, portanto não tive tempo de criar um hype, mas minhas expectativas diante desse primeiro episódio acabaram de surgir e espero que eles sigam nessa vibe que iniciou e me surpreendam ainda mais.

Nota: 5,0/5,0


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