Bem a década acabou, pelo menos de acordo com ISO 8601 e bem esse período de tempo foi o que me apresentou de fato ao mundo das animações japonês pois foi em 2013 que consegui uma conexão para internet na minha humilde residência, sim 2013, não é o início da década de fato mas consegui pegar alguns dos mais famosos títulos dos primeiros anos da década de 2010, então decidi compilar dez aberturas de animes dessa década que eu assisti e considero marcantes o suficiente para marcar uma lista que marca uma década que a internet conseguiu unificar ainda mais grandes massas de fãs de vários continentes do globo.
Kuusou Mesorogiwi (空想メソロギヰ) de Yousei Teikoku/Mirai Nikki
©Lantis Global Channel/Mirai Nikki
Começando com a primeira obra que me introduziu ao meio otaku pois foi a primeira que eu baixei quando consegui minha conexão de internet, numa época em que possuía muitas espinhas no rosto e tudo era novo para mim, era algo tão “adulto” que casando com a época de descobertas era óbvio que iria gostar dele, tanto que assistir no meu celular da época, um celular com Java com 128×160 de resolução então imagine o tamanho da minha admiração para obra na época, obvio que re-assistindo hoje da até uma vergonha na cara por lembrar de tudo que ocorreu nela. Mirai Nikki não tem tanto destaque para mim como Lucky Star para introduzir uma nova pessoa ao meio pois o anime da Kyoani, mesmo com muitas referências e comédia consegue prender a obra e alimenta o fato replay da mesma pois depois de assistir as referências ela melhora consideravelmente, Mirai Nikki não pois você só re-assistiria apenas por gostar dos personagens.
Óbvio que é obrigatório que a primeira abertura marque numa obra, mas não tenho uma memória afetiva forte com Kuusou Mesorogiwi pois ela só é introduzida no segundo episódio mas coloquei ela aqui mais pelo fato da nostalgia do que qualidade mesmo pois a própria letra brinca com o conceito da serie.
Trip -innocent of D- pela Larval Stage Planning/High School DXD
©Larval Stage Planning/High School DXD
Eu tenho a obrigação moral de falar do melhor ecchi de todos os tempos e quem discordar é clubista, até porque logo após o lançamento de High School DXD surgiu um pequena rixa com To Love-Ru para o título de ecchi definitivo, pois você pode reparar muito bem que muitas obras do gênero decidiram seguir os estereótipos apresentados nesses dois animes, mas para pessoas que assim como eu assistiram os dois sabe muito bem as diferenças e as similaridades delas. Fato engraçado é que conheci DXD por causa do meu irmão mais novo que estava pesquisando sobre a obra e descobriu aquela cena no final do primeiro episódio, aquela no quarto do nosso protagonista, sim aquela cena conseguiu me capturar na obra e me fez baixar o primeiro episódio da série para conferir e me prender tanto para obra quanto no gênero que gera sentimentos “calorosos” a cada episódio.
Como falei em Mirai Nikki a primeira abertura é que marca e Trip -innocent of D- é arrepiante para mim, mesmo sendo algo genérico ainda arrepia-me toda vez que toca e me faz lembrar toda ação da primeira temporada da obra como se eu tivesse acabado de assisti-la.
ambiguous pela GARNiDELiA/Kill La Kill
©GARNiDELiA/Kill la Kill/Trigger
Espante-se: Kill la Kill foi feito nessa década, nem parece que esse anime foi lançado em 2013, essa obra parece que foi recentemente lançada devido a extrema qualidade tanto de animação quanto character design e que character design, essa obra fantástica é tão renomada que outros meios de comunicação geek já comentaram dessa obra que fixou de vez o nome da Trigger no anais da indústria japonesa. Uma história simples mas bastante significativa pelas sua nuances que relacionam os problemas da obra com nossa realidade, obviamente na maneira Trigger de ser, ou seja o máximo do máximo. Como tinha dito antes Kill la Kill é bastante celebrado fora do meio e foi por um canal que fala de vários assuntos Geek que conheci a obra e fui atrás e achei ela fantástica, engraçado que não teria vergonha de dizer que assisti a obra um pouco depois do seu lançamento e reassistiria novamente agora pois os personagens são cativantes, a animação é épica, a história é boa o suficiente para fazer você pensar sobre a sociedade de uma maneira geral, óbvio não igualmente a Evangelion mas ainda sim reassisti-lo faz você ver um ponto novo para a obra.
This game por Konomi Suzuki/No Game No Life
©Crunchroll/Madhouse/No Game No Life
No Game No Life possui um lugar especial no meu coração, não só pela historia mas si pelo que tem por trás afinal de contas não é todo dia que uma obra de um brasileiro se torna um anime, pois eu sei que existe mangá das obras dos grandes escritores nacionais mais animação japonesa não, descobrir que Triago Furukawa escreveu essa obra despertou-me um sentimento de nacionalista por essa obra ter ganhado destaque internacionalmente, mesmo sem ser produzido aqui, e também reavivou me desejo de ir para terras niponicas pelo menos uma vez da vida, obvio que caso chegue lá eu tenha de alguma coisa para ficar marcado na vida dos habitantes dessa terra insular.
This Game não foge a regra de aberturas marcantes para mim, mas vou além pois toda vez que a ouço escore uma lágima por lembrar-me dos tempos de escola, numa época onde conversamos sobre anime e indicávamos um ao outro obras de nosso gosto, me lembro muito bem de uma vez que eu estava conversando com um amigo sobre No Game No Life e eu ter falado sobre a curiosidade da obra ser feito por um brasileiro e ele logo se espantou e alegrou-se por descobrir essa curiosidade.
DAY×DAY por BLUE ENCOUNT/Gintama°
©Sony Music/Blue Encount/Gintama
Sim, eu sei bem que o anime não começou nessa década, que essa não é a primeira abertura da obra e muito menos é a melhor mais essa foi a primeira abertura de Gintama para mim, mas Day X Day foi a minha primeira abertura da franquia, obviamente vendo o anime e eu tenho uma história engraçada com a obra pois foi graças ao DS-sama que conheci dessa obra pois foi um dos vídeos de previews de lançamento da terceira temporada e na época buscava uma obra da demografia Shonen de longa duração para chamar de meu e Gintama casou bem pois é uma boa combinação de comédia e boas lutas que é presente na demografia.
Day x Day é marcante pois quando assisti o primeiro episódio não conhecia ninguém da obra e como abertura padrão de Shonen sempre mostra todos os personagens fazendo algo então imagine eu, que nunca tinha assistido a obra antes vendo as piadas relacionadas aos personagens e não entender, mas o primeiro episódio conseguiu me fazer buscar os primeiros episódios da série e fiz um esquema que não recomendo muito que é basicamente rushar os episódios antigos ao mesmo tempo que assiste os episódios que vem sendo lançados semanalmente pois talvez você perca a piada, ou tome spoiler da própria obra.
Fantastic Dreamer da Machico/Kono Subarashii Sekai Ni Shukufuku Wo!!!(Konosuba)
©Chunchyroll/Studio Deen/KonoSuba
2016 foi o ano do Isekai pois foi o início da enxurrada desse gênero literário, pois os primeiros grandes hits dessa temática sugiram como Re:Zero e KonoSuba, dou um destaque para a segunda pois se não fosse KonoSuba talvez nem tivesse assistido Re:Zero, pois quando vi o teaser dele dei uma chance a essa obra que de longe é o melhor Isekai da atualidade, mesmo com quatro anos desde seu lançamento. Já KonoSuba esperava uma comédia leve, muito por causa do seu teaser não mostrar nada do que seria apresentado na série, isso foi até bom pois o necessário para uma boa comédia é a Quebra de expectativa, engraçado mesmo é rever a série dublada e reparar que os dubladores sofreram mas se divertiram bastante interpretando os personagens, pois você espera que Kazuma se torne um novo Kirito mas acaba se tornando algo mais real.
Fantasy Dream mostra tudo que a série iria apresentar, mas como foi trocada no final do primeiro episódio, atiçando nossa curiosidade sobre as futuras heroínas e histórias de aventuras épicas, obviamente isso foi um eufemismo.
Genkai Toppa × Survivor (限界突破×サバイバー)por Kiyoshi Hikawa/Dragon Ball Super.
©Toei Animation/Tv Tokyo/Dragon Ball
Se 2016 foi o ano do Isekai, 2017 foi o ano de Dragon Ball pois a série chegou no ápice com a batalha dos deuses, lembro-me muito bem das pessoas comentando cada episódio lançado chegando ao máximo com exibições públicas, ilegais, que arrastaram multidões, sei que a obra acabou no início de 2018 mas é difícil não lembrar das batalhas épicas que ocorreram na série.
Genkai Toppa × Survivor mostra sua reviravolta da série, não é a toa pois a mesma teve apenas duas aberturas, se equivalendo as séries antigas de Dragon Ball, principalmente no Z, mas adaptando as aberturas atuais, ou seja mostrando acontecimentos que ocorrerão na obra e até funciona, principalmente nos episódios iniciais quando tudo era mato.
Bright Burning Shout por Takanori Nishikawa/Fate/Extra: Last Encore
©T.M.Revolution/Sony Music Enterteinment(Japan)/Fate/Extra:Last Encore
Sim, eu sei, não é o melhor anime da franquia, mesmo que a história seja muito boa, mas sem uma apresentação decente na história fez com que toda a simbologia apresentada por Shinbou e desenvolvida pelo próprio Nasu tenha ido por água abaixo com apenas uma cena nos segundos inicias explicando tudo, sim aquela cena mostrando Nero sendo derrotada mostra que essa serie é na verdade um novo jogo numa moon cell extremante fragmentada e foi uma boa escolha “adaptar” o primeiro jogo da franquia pois tivemos contato com ele, já que o mesmo foi lançado na América do Norte e foi meu primeiro contato com a franquia, então imagine o meu sentimento vendo os personagens que eu interagi animados e sim meu ódio do Shinji nasceu ali, mas graças ao anime consegui tirar um pouco do ódio dele e todos os outros personagens mudaram mostrando um lado que não apresentaram no jogo.
Bright Burning Shout mostra o rumo que a série iria tomar, tanto a música quanto a animação são fantásticas, principalmente a animação mostrando a Saber Vermelha contracenando com os atores desse espetáculo que foi esse último Bis.
Gurenge (紅蓮華) pela LiSA/Kimetsu no Yaiba
©LiSA/Sony Music Enterteinment(Japan)/Kimetsu no Yaiba
É meio obrigatório falar de Kimetsu no Yaiba nessa altura, afinal de contas é o melhor anime da década segundo alguns serviços de Streaming por aí, mesmo sendo um anime bastante recente e fadado ao sucesso graças ao seu estúdio e seu fantasma nobre de orçamento ilimitado. Bem Kimetsu no Yaiba não é ruim pois segue bem a cartilha de um bom shonen, mas se destacou justamente por causa de sua produção que segue o padrão Ufotable de ser e se avaliamos como outros shonens que possuem animes na época, só poucos apresentam nível de produção que Kimetsu possui e essa opening passa isso pois temos LiSA cantando numa fantástica música em uma espetacular animação mostrando o que ocorrerá na obra.
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