Ao longo dos anos inúmeras obras ganharam adaptações para o cinema, desde as séries de filmes baseados no mangá do Lobo Solitário na década de 70 até o excelente Oldboy de 2003 (ignorem o remake de 2013), mas no meio de várias obras boas, péssimas e piores ainda (Death Note da Netflix) uma saga de filmes se destaca pela consistência, fidelidade e qualidade de adaptação e essa é a saga live-action de Samurai X ou Rurouni Kenshin.
Baseado no mangá homônimo publicado entre 1994 e 1999, o qual ganhou uma adaptação que foi muito popular no Brasil, lançada entre 1996 e 1998 que adaptou quase todos os arcos da obra menos o último o que a deixou sem um final definitivo. A obra se ambientava durante o fim do Japão Feudal e o início da Era Meiji, e acompanhava a história de Kenshin, um espadachim habilidoso que luta para impedir que os fantasmas do seu passado ataquem seus amigos.
Mais em 2012 foi lançado o primeiro filme da saga que adapta o primeiro arco do mangá o Arco de Tóquio. O sucesso do mesmo, garantiu o lançamento das sequências respectivamente, Samurai X: O Inferno de Kyoto de 2014 e Samurai X: O Fim de uma Lenda também de 2014 que adapta o Arco de Kyōto e agora em 2021 estão sendo lançados os dois últimos filmes da saga Samurai X: O Final e Samurai X: O Início que adaptam o último arco do mangá o Arco Jinchū, que nunca foi adaptado para anime devido ao cancelamento da obra em 1998.
A série de filmes apesar de não ser perfeita cumpre bem o objetivo que se propõe que é agradar tanto os fãs do material original ou do anime quanto quem nunca acompanhou nada baseado na obra antes, graças as cenas de ação que ao mesmo tempo empolgam com sequências de luta contra dezenas de inimigos de uma vez e ao mesmo tempo encantam com a beleza da coreografia dos vários duelos mortais que Kenshin tem de encarar. E com atuações carismáticas dos protagonistas e adaptação fiel e bem construída do material original essa se coloca como uma das melhores adaptações de um mangá para outra mídia.
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