Muitos aqui já devem ter escutado/visto Ore no Imouto ga Konnani Kawaii Wake ga Nai (famoso Oreimo), uma obra do mesmo autor de Eromanga sensei, que aparentemente, possui um fetiche muito estranho por incesto. E para quem não sabe ainda do que se trata, recomendo pular esse texto que está recheado de spoilers, principalmente do final do anime.
Com um total de 25 episódios (divididos em duas temporadas), entre 2010 (AIC Build) e 2013 (A-1 Pictures), além de alguns OVAs e ONAs lançados, esse anime é amplamente questionável e criticável, não apenas pelo tão famoso incesto –não sei se vocês sabem, mas é ERRADO-, mas também pelo seu desenvolvimento totalmente contraditório, onde o meio não conversa nada com o início e com o fim.
Em Oreimo, logo de início, pensamos que vamos acompanhar a história de dois irmãos “comuns” que levam um relacionamento “normal” em que se odeiam, mas se ajudam quando um precisa do outro -embora eu não goste nada da Kirino por humilhar o Kyousuke de todas as maneiras-. No entanto, esse tipo de relacionamento começa a ultrapassar um certo limite aceitável (embora existam outros animes muito piores nesse quesito) à medida que vamos percebendo o desenrolar da história.
A história principal do anime gira em torno de Kosaka Kyousuke, um jovem tranquilo, sem muitos atrativos e totalmente comum que nunca possuiu uma relação muito amigável com a sua irmã, Kosaka Kirino. A garota sempre o humilha, o trata com muita arrogância ou o ignora, demonstrando a todo o momento que o odeia, até chegar o dia em que Kyousuke descobre que Kirino, secretamente, é viciada em jogos eroges, a ponto de ter uma coleção completa de DVDs e figures.
Acompanhamos, portanto, o protagonista Kyousuke, sempre demonstrando que gosta muito da irmã e buscando protegê-la de várias formas –sobretudo quando a ajudava a esconder seus hobbys privados de sua vida pública-, já que ela era bastante popular e os otakus (muito mais os pervertidos) sempre foram rechaçados pela opinião pública, logo ninguém poderia descobrir os gostos pessoais dela. O que acontece é que, após se reaproximarem ao descobrir o fanatismo de Kirino, Kyousuke não só começa a cobrir a irmã em todas as situações comprometedoras, como é levado por ela para o mundo dos jogos ecchis com foco em irmãzinhas.
Até aí tudo bem? Sim! Até começarmos a notar uma certa “atração” de um pelo outro, como se o anime deixasse subentendido que ali estaríamos vendo o crescimento de um romance entre ambos os irmãos. Durante diversos momentos até presenciamos algo como um harém, em que Kyousuke se vê rodeado por lindas garotas e somos levados a acreditar que ele pode terminar o anime com uma delas.
E é lá entre a primeira e a segunda temporada que o protagonista começa a namorar uma das amigas da irmã, a Kuroneko, que passa a desviar um pouco do que imaginávamos que seria uma história sobre o relacionamento entre dois irmãos. Acontece que Kyousuke e Kuroneko formavam um lindo casal, com um desenvolvimento super bem construído e uma relação firme que deixou muitos espectadores contentes e satisfeitos de que eles terminassem a história juntos.
Até que eles terminam na segunda temporada e todo o desenvolvimento começou a ir por água abaixo. Cada personagem nesse anime possui um plot até que muito bem estruturado e desenvolvido, sobretudo a própria Kuroneko que inicia um pouco mais apagada, mas logo se destaca muito na história, inclusive sendo mais popular do que a Kirino entre os espectadores –e isso não é muito difícil, já que a mesma é irritante demais-.
Como uma das personagens que melhor evoluem no anime, Kuroneko possui uma presença marcante e sua química com o Kyousuke apenas reforçou que o final onde ambos terminassem juntos seria o ideal para que todo o enredo terminasse bem amarrado, tanto que o protagonista se mostrou muito arrasado com o fim do relacionamento –que, aliás, foi bem repentino– e, da metade para o final da segunda temporada, nosso foco se volta totalmente para como os personagens irão conseguir resolver essa separação.
A Kirino, inclusive, se mostra uma irmã prestativa e tenta ajudar nesse relacionamento, buscando conversar com sua amiga para que mudasse de ideia sobre o fim e assim o enredo aparentemente continuou mostrando que iria fugir da proposta inicial de incesto e alegrar todos que detestavam a Kirino e amavam a Kuroneko. Até que, simplesmente do nada, tudo perde o sentido quando achamos que o Kyousuke vai se declarar para a Kuroneko e ele resolve confessar que AMA OUTRA PESSOA – jogando fora todo o desenvolvimento dos dois e o sofrimento dele com o término -.
E, não contentes em estragar o shipp do público, tudo regride novamente para o plot inicial de “paixão entre irmãos” e terminamos o anime com a declaração de Kyousuke para Kirino, com ela dizendo que era recíproco, e eles ficando juntos. Assim, a proposta do começo de todo o anime, que havia sido deixada de lado no meio, voltou das cinzas, como o Darth Vader da lava, para estragar toda a trajetória da história que havia desviado do destino do incesto.
Assim, Oreimo se consagrou como um daqueles animes que marcam por sua incoerência e decepção no final, que, apesar de personagens muito bem construídas, um design agradável e uma trilha sonora empolgante, deixaram a desejar no desenvolvimento do próprio enredo. Por mais “lógico” que esse encerramento seja – se desconsiderar quão errado isso é – em comparação com o início de todo o anime, ainda consegue ser muito decepcionante pelo roteiro (na metade das temporadas) ter se desvirtuado da premissa principal, mostrando que o foco estaria no outro relacionamento de Kyousuke e seus sentimentos pela Kuroneko, fazendo-nos torcer pelos dois e, do nada, ignorar totalmente o que seria uma relação muito bem construída.
Tudo parecia correr muito bem para o anime, que tinha uma proposta interessante e um desenvolvimento agradável, sobretudo ao mostrar o lado secreto otaku de jogos Eroge da Kirino que, geralmente, é retratado em personagens masculinos. Porém, seu final insatisfatório para quem não via nenhum motivo em uma relação amorosa entre Kyousuke e Kirino, é o que vai marcar qualquer lembrança de quem assistiu o anime por completo.
E, sim, o enredo principal aparentemente apontou esse destino desde o começo, mas é como foi dito: a Kuroneko chegou para ficar e conquistou um grande espaço na história, se mostrando o interesse amoroso favorito para o protagonista e, claramente, foi construída e desenvolvida para isso durante grande parte do enredo, logo tudo parecia seguir nessa direção e todos ficaríamos contentes. O que não aconteceu.
Mas é isso, deixem aí nos comentários se já assistiram ou não esse anime e o que acharam do final. Sintam-se à vontade também para debater sobre o que faz ou não Oreimo interessante, apesar do incesto, porque o final deixou a desejar, mas a história (antes disso) ainda continua sendo muito boa.
Eu concordo que a história foi horrível concordo com basicamente tudo só tipo na do incesto eu sempre vi isso como se fosse os gays ou essas coisas tipo é estranho mas todo mundo aceita porque aquela história é amor Eu também entendo Ser contra a lei pelo bem das crianças que podem ser geradas dessa relação mas para mim o que é amor é amor que nem com gays e lésbicas incesto é errado pelo que pode acontecer com a criança que nasce dessa relação mas para mim amor é amor não tem padrão nenhum
Neh os caras faz questão de bater na tecla que é errado sendo que não é a adoção ta ai para isso se relaciona com irmãos é errado qualquer outro tipo de relação gay também seria mas pq não é pq não cabe ao ser humano julgar oque é certo e oque é errado quando se trata do amor entre duas pessoas eu me relacionaria com minha irmã não pq ela é chata bagarai não mas falando sério nunca me senti dessa maneira em relação a ela ja falando do anime eu acho ruim o final mas não pq ele escolhe a kirino e sim pq esse autor faz o mc rejeita todas as meninas para no final ele escolher a kirino se casarem se beijar e depois voltarem a ser irmãos normais se era para ser assim pq vc fez ele dispensar as outras? Ele é doido?
A história ao todo é ótima o final realmente foi desagradável
Oh os cara defendendo incesto, ja vi se tivessem chance trassavam a irmã tbm, certeza lúcifer ta esperando vcs tem um lugar quentinho do lado dele
Terminei de ver o anime praticamente agora e pra ser sincero até que o final foi satisfatório pra mim. (Saori melhor personagem)
Terminei de ver o anime praticamente agora e pra ser sincero até que o final foi satisfatório pra mim. (Saori melhor personagem)
Terminei de ver o anime praticamente agora e pra ser sincero até que o final foi satisfatório pra mim. (Saori melhor personagem)
Achei o texto horrível. Muito fresco, reclamão, imagine fazer a review de um seinen e ficar reclamando da violência e assassinato na obra como se fosse algo real, óbvio q seria repulsivo na vida real, mas é um desenho cara, ninguém liga, é escapismo
1 – Oreimo foi feito para ser polêmico (por isso se chama Minha Irmãzinha Não Pode Ser Tão Linda Assim)
2 – A história não é incoerente, VOCÊ é que está fazendo ela parecer assim por causa da escolha do Kyousuke.
3 – Oreimo é e sempre foi uma história sobre incesto, sendo que não poderia ser diferente – e isso aliás é o que te incomoda de fato.
4 – Imagine o que foi para a Kirino saber que ela não poderia nutrir uma paixão pelo irmão dela porque convenções sociais não apoiam? Isso dói muito. As pessoas não escolhem por quem se apaixonam, isso simplesmente acontece goste você ou não.
Vamo la primeiramente OQUE VOCÊ ESOERAVA DE UMA OBRA COM ESSE NOME? era OBVIO que ia acabar em incesto, então todo esse lance de construção e desenvolvimento (que não existe alias, se vc sabe como as obras tratam subtexto sabe que eles já tavam indicando que a obra ia ser assim e teve sim desenvolvimento do enredo nesse sentido) do romance da kuroneko foi uma tentativa do autor de criar um triangulo amoroso ou um desvio do destino principal da obra, oque nos vemos como desenvolvimento foi so a tentativa do roteiro de desviar a obra e “encher linguiça” antes do seu final, tanto que aliás esse desenvolvimento pareceu “abrupto” por os fãs no Japão tarem reclamando de que queriam a kirino e o kyosuke juntos e o autor teve que apressar esse desenvolcimento, mas ele ainda existia desde a primeira temporada, alias la no Japão a kirino ficou mais popular justamente por ser uma “tsundere” que a kuroneko que ficou mais popular só aqui no ocidente por ser uma lolita gotica, mas o lance é que não teve desenvolvimento real da kuroneko com o kyosuke só uma tentativa de triangulo amoroso mau feita, já tava destinado a acabar assim, e o autor teve que dar de ultima horaoque os fãs queriam depois de uma enrolação, de resto é moralismo aplicado a ficção de forma seletiva, nuncavi ninguem reclamar do goku ser praticamente um genocida pondo incontaveis forma de vida pra morrer no torneio do multiverso mesmo que de forma temporaria so pela diversão dele (ele que deu a ideia pro zeno) e o enredo tratar isso como uma enorme piada
Vou infelizmente concordar, acabei de ver o anime depois de anos, comecei achei a irmã muito chata e dropei e resolvi assistir anos depois, sinceramente eu acho o romance da Kirino muito pouco desenvolvido, acho que o texto foi exagerado? Acho, mas tem sim coisas a discutir, curto muito eromanga-sensei, pq o tema não desfoca, no entanto a Kuroneko, a amiga de infância e até a Ayase, tem muito mais química com o prota além do desenvolvimento romântico melhor que a Kirino, a Kirino não evolui, na primeira temporada a gnt acha que ela vai começar a a tratar o irmão como gente e ser mais legal com ele, dps de um ano inteiro ele ajudando ela e do nada ela volta a ser cuzona, além disso ela é egoísta para KRLH, as amigas fazem tudo por ela o prota tudo por ela e ela só é paia, Deus me livre, e o puro suco da forçassão de que ela é agradável o anime inteiro pessoalmente não importo com a obra ter um final incestuoso, desde que isso tenha nexo e construção, agr essa obra tem falhas de roteiro toda hora, apesar da bia direção e animação para época, então sinceramente o problema é só os furos de roteiro e não ter um final diferente em uma ova ou seis lá, não curti