Informação importante sobre este texto de Tower of God: caso você ainda não tenha terminado o anime, fique tranquilo, este post não terá nenhum spoiler sobre o final.
Tower of God chegou sendo um grande candidato a anime da temporada. Com um design agradável e uma história bastante interessante, a adaptação do manhwa coreano tinha tudo para dar certo. Entretanto, aconteceu o inverso disto, mas não por conta da história, mas da forma como foi contada. Ou melhor, adaptada.
Neste texto irei tentar abordar alguns possíveis problemas que fizeram de Tower of God um anime “ruim” ou pelo menos muito confuso. Vale ressaltar que este texto não detém uma informação definitiva que justifique tudo o que aconteceu com o anime. É apenas um ponto de vista de alguém que assistiu somente ao anime.
Praticamente nada foi realmente explicativo em Tower of God
Se você foi uma das pessoas que assistiu o anime e não leu o manhwa de Tower of God e mesmo assim você conseguiu captar perfeitamente tudo o que compõe o universo da obra, parabéns, você pode se considerar privilegiado. Particularmente, eu não entendi quase nada do que eu considerei ser extremamente relevante para a trama.
Por partes, a questão das espadas dos 13 meses. Houve sim uma breve introdução do que eram. Resumindo, eram espadas extremamente poderosas, que poderiam ser utilizadas somente por pessoas eminentes. Houve também o fato das classes não terem tido uma boa elucidação. Entretanto, esteve ali. O problema é que tudo foi superficial.
Essa falta de explicação deixou tudo mais complicado de ser entendido dentro do universo. Claro que também não tiveram muitos momentos em que houve a necessidade explícita de saber cada uma dessas coisas que foram citadas acima. Mas se perguntassem para alguém que acabou de assistir ao anime quais são as classes e a definição, dificilmente saberá.
Rushamento absurdo
Essa informação veio por meio de uns amigos meus. Segundo eles, que leram o manhwa, a adaptação do anime foi extremamente corrida, ou seja, muitas coisas foram abordadas, como comentado anteriormente, de forma superficial. Por este motivo não ficou tão clara assim a ideia das coisas em Tower of God. O que era para ser algo incrível, acabou sendo mediano.
Se não estou equivocado, a primeira temporada do manhwa possui 79 capítulos. A adaptação cobriu tudo isso em 13 episódios. E o resultado disto foi a primeira temporada do anime que tivemos, repleta de coisas sem sentido e com informações entregues pela metade, pode-se dizer desta forma. Isso acabou com o clima do anime.
Foi, de certa forma, ruim, mas o final gerou hype
Como afirmei que não haveria nenhum spoiler neste texto, cumprirei minha palavra. Mas para aqueles que finalizaram o anime, sabem exatamente do que estou falando. Por mais que eu tenha achado a história da primeira temporada completamente confusa, o final gerou algumas grandes expectativas. Talvez parecida com a que eu tive quando o anime foi anunciado.
O fato é que muitas coisas aconteceram e agora vamos ter a continuação em uma possível segunda temporada. E nessa nova fase, as coisas prometem acontecer de forma mais agressiva. Isso por si só já me anima bastante. Alguns personagens foram interessantes, mas o próprio protagonista não conseguiu ser muito atrativo. Tudo indica que na segunda temporada ele vem com tudo.
Migre para o manhwa
Como eu não entendi muito bem as coisas presentes na adaptação, comecei a ler o manhwa. Acredito que esta seja a melhor coisa a se fazer quando não se entende bem uma adaptação. Sugiro que você, caso tenha enfrentado os mesmos problemas que eu em entender a história, leia também o manhwa. Talvez as coisas fiquem mais claras. Pelo menos esse é meu intuito. Entretanto, se você nunca ouviu falar neste anime e quer saber um pouco mais do que se trata, assista ao vídeo abaixo e entenda.
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realmente rusharam muito o anime, mas mesmo assim ele foi mediano. o problema é que no manhwa muitas coisas não são explicadas, ou as vezes só é explicado pela metade. esse foi um dos problemas da primeira parte do manhwa. já a segunda parte a história melhora muito, e o protagonista fica “menos random”.