Vamos falar de: BNA:Brand New Animal Uma mistura de Beastars com Promare

Terminou o primeiro anime da temporada, mas aí vocês podem citar os animes que sofrem com a pandemia de COVID-19, mas este aqui estava no bolo dos animes com todos os episódios já produzidos, muito porque esta obra original é mais uma parceria da Trigger com outros estúdios, só que desta vez a parceira foi Netflix que tratou a obra diferente dos últimos trabalhos do estúdio pois praticamente teve uma exigência do serviço de streaming, de todos episódios já estarem produzidos para disponibilizá-los na plataforma, tanto no Japão quanto no resto do mundo, de uma vez, por isso que já tivemos os doze episódios de uma vez, pelo menos aqui no Brasil, pois no Japão foi disponibilizado dividido em duas partes, mas quando assisti a obra eu pensei sobre ela duma maneira diferente: como um filme, pois basicamente vi Brand New Animal como o último filme do estúdio, pois muito, do que foi trabalhado no roteiro de BNA foi trabalhado em um tempo menor em Promare, pois trocando a roupagem temos toda a estrutura de storytelling de uma na outra, ambas compartilham similaridades que fazem lembrar uma da outra, mas suas diferentes ideias são apresentadas de uma maneira única.

Como falei nas primeiras impressões da obra lembrava muito Beastars, pois trabalharia com questões sociais com uma roupagem peluda e foi, mas com muita ação desenfreada típica do estúdio Trigger, entretanto lembra bastante o Promare pois já nos primeiros episódios são apresentados os heróis e vilões, mas como o Promare a dicotomia pode parecer clara no primeiro momento, mas é trabalhada bem para criar uma surpresa para nós telespectadores que achamos que a história trilharia um caminho, mas trilha outro parecido mas não igual. Todos os doze episódios estão cheios daquela animação típica das obras que a Trigger brilha como Kill la Kill, Luluco e Little Witch Academia, principalmente o último já que as duas obras compartilham do mesmo diretor (Yoshinari You) o que acaba sendo identificado um pouco graças as muitas animações cartunescas que as duas obras dividem, sou meio culpado para falar sobre o estúdio já que muitas das minhas obras favoritas estão lá, mas BNA é um ótimo anime atual do estúdio pois mistura a visão “extrema” das obras mais consagradas com ideias mais atuais que o próprio estúdio trabalha recentemente como em SSSS.Gridman, Promare e Kiznaiver.

A história dá para ser resumida em um povo que é perseguido pelo que é, acaba achando uma organização salvadora que na verdade possui um interesse secreto. Nós acompanhamos um par de heróis, sendo que um deles foi criado para introduzir o telespectador ao ambiente em que o outro protagonista vive sendo celebrado como herói dessa sociedade porque sim, mas este conhecimento é ampliado para entendermos mais do mundo através dos episódios, para que no final entendamos os atores da história e assim criemos um entendimento mastigado do que a obra quer falar para nós. Bem simplifiquei o que é apresentado em BNA pois sei muito bem que vai ter gente que irá querer uma opinião da obra, quando começar a ser disponibilizada na Netflix, bem recomendo para aqueles que irão experimentar sua primeira obra da Trigger, pois quando você vê uma acaba viciando nas outras, ou até mesmo quem é fã do estúdio que andou desacreditando do mesmo graças a uma obra com robôs-waifus e dinossauros de sangue azul, mas busca relembrar dos clássicos com esta nova obra; BNA é uma aventura fantástica de redescobrimento, empatia com o diferente, um atmosfera alegre e vibrante e muita ação, recomendo ela para todos quando a Netflix liberar no seu catálogo, só é uma pena que agora não poderei ouvir Michirou e Shirou com uma dublagem nacional graças a esta pandemia.

Bem basicamente é a minha opinião sobre essa obra e não necessariamente a opinião do site, como podem ver, provavelmente não será a mesma da sua então deixe nos comentários e lembrando eu não xinguei ninguém então façam o mesmo e até logo.